Capítulo 22 | Armadilha

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Tom Griffiths

O som do elevador descendo me desperta de um sono tranquilo. Abro os olhos e não encontro Cordélia ao meu lado. Curiosa como é, deve ter ido explorar o prédio.

Com o olhar acho minha cueca no chão e levanto para buscá-la. Antes de descer para procurar Cordélia pego a coberta que está em cima da cama e então escuto meu celular vibrar em cima da mesa de jantar.

Caminho em direção ao toque. Nem chego a cogitar a ideia de ser o celular de Cordélia já que ela quase não o liga.

Alcanço o aparelho e a mensagem que vejo ameaça acabar com quase todo o meu bom humor.

Número desconhecido

"F. começou a procurar."

Eu sabia que isso aconteceria, mas não imaginava que seria tão cedo.

"Me encontre no mesmo local de sempre, ainda hoje, às onze da noite. Preciso de mais informações. Leve tudo o que conseguir."

Envio a mensagem e respiro fundo tentando controlar a onda de raiva que fica cada vez maior. Hoje ainda é sobre Cordélia. Ainda tenho algumas horas de paz com minha pequena que me espera em algum lugar desse prédio, completamente pelada e provavelmente molhada. Meu pau pulsa com o pensamento e me apresso a descer. Quero aproveitar essa noite especial antes que a realidade volte a me atormentar.

Tenho um palpite de onde Cordélia deve estar que é confirmado quando saio do elevador e encaro o portão da Ala Demetrificada aberto no andar térreo da biblioteca. Resolvo não anunciar minha chegada e entrar pelos fundos, por uma saída de emergência escondida.

Subo para o segundo andar e desço uma escada de ferro que me leva para dentro da Ala. Meu pau já doendo de tão duro só de pensar em Cordélia sentada em um dos sofás sem nenhuma roupa com um livro nas mãos, o cabelo longo caindo em cima dos pequenos seios que encaixam perfeitamente na minha boca. Porra, ela é gostosa demais.

A visão que eu tenho quando a encontro me surpreende e me deixa mais duro ainda. O tecido da cueca não ajuda em nada minha ereção.

Cordélia está em pé, virada para a parede que está na minha frente, tentando pegar um livro muito acima do seu alcance. Ela segura uma garrafa de vinho na mão livre e veste a minha camisa aberta. Na ponta dos pés e com o braço levantado, o tecido sobe até mostrar o começo da bunda dela. Cordélia não me escutou, continua ingênua a minha presença e firme na missão de pegar o livro. Observo a cena por mais alguns instantes e fico mais sedento por ela. Preciso tocar esse corpo esguio e pequeno que se contorce a minha frente. Quero escutá-la gemer meu nome, implorar para que eu a faça tremer e gozar. Quero me enterrar na boceta apertada de Cordélia, deixá-la marcada, ver minha porra escorrer entre as pernas dela. Sem aguentar mais dessa tortura, deixo o cobertor de lado e me aproximo silenciosamente.

Quando estou próximo o suficiente para tocá-la ajo rapidamente. Passo um braço pela cintura pequena de Cordélia direcionando minha mão para o final de sua barriga e coloco o cabelo dela para trás liberando espaço para beijar-lhe o pescoço.

Cordélia se assusta, puxa o ar com força e seu corpo fica estático, alerta.

Beijo seu pescoço e posiciono minha boca ao lado do seu ouvido.

- Indecente de sua parte andar sem roupa em um prédio público, Cordélia. - Sussurro lento e baixo. Quando escuta minha voz o corpo dela relaxa sobre o meu. - Alguém pode ficar tentado a fazer coisas sujas com você, pequena. - Desço minha mão e, colando nossos corpos, toco a intimidade de Cordélia. A escuto gemer baixinho e sinto o calor de seu corpo aumentar.

Com amor, Cordélia (Daddy!)Onde histórias criam vida. Descubra agora