Han saia de seu banheiro enxugando as suas madeixas com uma toalha de rosto após tomar um banho relaxante para enfim poder se deixar após o dia cansativo que tivera, quando um barulho estrondoso ecoou em seu quarto. Vinha da parede que separava o seu quarto do quarto ao lado.
— O que será que estão fazendo nesse quarto do lado, hein? — Perguntou inocentemente enquanto caminhava pelo quarto, até que uma luz surgiu em sua cabeça. — O QUARTO AO LADO? — Gritou e saiu correndo quando se lembrou de quem era o quarto ao lado.
Ao chegar na frente da porta do dormitório 142, mais barulhos puderam ser ouvidos pelo menor, que sem delongas ou formalidades, apenas adentrou apressadamente no local.
Han só confirmou o que já achava. Minho e Hyunjin estavam brigando. Socos eram desferidos a todo momento por ambos. Han sentiu seu coração saltitar quando, em meio a confusão da briga, percebeu que havia sangue. Minho imprensou Hyunjin contra a parede, causando novamente o estrondo inicial que chamou a atenção de Jisung. O quarto estava um completo caos, livros jogados por todo o quarto, cadeiras viradas, um notebook com a tela estilhaçada e... a figura de uma pessoa que se escondia debaixo dos lençóis na cama de Hyunjin.
— O QUE É QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI? — Gritou tão alto que fez com que suas veias sobressaltassem em seu pescoço. Han estava nervoso.
Seu grito chamou a atenção dos rapazes que lutavam como se estivessem em um ringue sanguinário. Hyunjin travou no ar o braço com o punho fechado que certamente acertaria em cheio a cara de Minho, que por sua vez, agora era quem estava imprensado contra a parede, após o mais alto conseguir dominar a luta, por um momento. Ambos encaravam o menor com os olhos arregalados, estáticos.
A figura que antes se escondia nos lençóis, abaixou o pano somente para pôr seus olhinhos curiosos para fora e poder ver o que acontecia, o que imediatamente atraiu o olhar de Han, que estava curioso para saber quem era a terceira pessoa presente naquele caos.
— Jeongin?! — Indagou retoricamente indignado, pois, não precisava de confirmação alguma, ele reconheceria aqueles olhinhos de raposa em qualquer lugar.
O menor encolhido na cama, ainda assim, resolveu assentir de maneira receosa, em seguida, puxando novamente o lençol para voltar a cobrir seu rosto inteiro, que estava completamente ruborizado por tamanha vergonha que sentia. Han balançou a cabeça em negação, voltando a olhar para os criminosos em flagrante.
— Quem é que vai começar me explicando que diabos está havendo aqui? — Sibilou com o rosto completamente ruborizado em nervosismo. Minho deixou escapar uma risadinha quando passou em sua mente que o pequeno estava tão vermelho que parecia um tomate, o que fez Han arquear uma sobrancelha irritadiço. — Ah, você está achando graça? — Se aproximou do novato, pinçando sua orelha e puxando-a, ao mesmo tempo que andava com o loiro levando-o até o outro lado do quarto, na intenção de deixá-lo bem longe de seu "adversário", enquanto este resmungava de dor com os olhos fechados. — Fique bem aí que eu já cuido de você, viu Lee Minho! — Ordenou lhe apontando o dedo após soltar sua orelha e o jogar contra a parede. Minho acariciava sua orelhinha, agora vermelha, enquanto resmungava baixinho algumas coisas que Jisung não conseguiu entender e tampouco se importava com isso agora. Marchou batendo o pé de volta até Hyunjin, expressando sua irritação com a situação, mas aos olhos de Lee Minho, aquela era uma cena extremamente fofa. Minho sorriu ladino ao ver o pequeno parar com os braços cruzados ao peito de frente para o moreno que antes socava.
Han fitava Hyunjin com indignação, até o momento, se quer havia percebido que o mais alto se encontrava somente de roupa íntima.
— Oh, meu Deus! — Assustou-se levando as mãos aos olhos, tampando-os. — Porque você está só de cueca, Hyunjin?
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Pra você guardei o amor | Minsung
Teen FictionO Internato Stay Valley Academy era considerado por muitos pais, geralmente da classe mais alta da elite sul-coreana, como uma salvação. Para si mesmos e principalmente para seus filhos. Após ser mandado, contra a sua vontade, para o colégio inter...