🩵 20 || Um Baile no Apagão

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Um apagão.

— Puta que pariu! — Minho esbravejou e então alguns gritos foram ouvidos por si, gritos estes que vinham da quadra. — Jisung! — Gritou e imediatamente saiu correndo, por sorte, uma luz de emergência acendeu sobre a porta do ginásio. Ao chegar na quadra, seus olhos se apertaram com uma forte luz branca em sua direção. A lanterna de um celular. — Jisung?

— Minho! Estamos aqui. — Girtou, erguendo a lanterna de seu celular no topo de sua cabeça, possibilitando que Minho o enxergasse. Jisung estava com os olhos marejados e um bico enorme nos lábios. — F-fiquei preocupado com você, Minmin. — Jisung disse com a voz trêmula, agarrando o celular ao peito

Minho correu até Han e o abraçou forte, tirando seus pézinhos minimamente do chão e depositando um breve selinho em seu pescoço.

— 'Tô aqui, esquilinho. — Murmurou ao pé do ouvido.

— Eu tenho medo de escuro. — Sussurrou em seu ouvido, pois não queria que os outros escutassem.

Minho sorriu.

— Não precisa ter medo, estou aqui para te proteger. — Respondeu em murmuro.

Jisung suspirou aliviado, pois realmente se sentia mais seguro com o novato ali. Não tinha um bom "histórico" com escuro, visto que passou grande parte da sua infância trancado dentro de um sótão escuro, acabou adquirindo alguns traumas.

— Aí, que lindo! Muito fofo! — Seungmin disse em escárnio. — Agora será que vocês podem se soltar? Você está tapando a lanterna, novato.

Minho se afastou um pouco de Jisung, vendo que havia imprensado o celular em meio ao abraço.

— Foi mal. — Ia se afastar, mas Jisung segurou forte em seu braço, com os olhinhos pidões brilhando em marejo, enquanto balançava a cabeça negativamente. Minho sorriu entendendo o recado e o abraçou por trás, entrelaçando suas próprias mãos na barriga de Han e pousando seu queixo no ombro do mais baixo. — Não vou sair de pertinho de você. — Sussurrou.

Jisung estremeceu dos pés a cabeça, o aconchego de Minho lhe passava conforto e segurança. Era quentinho e... bom.

— Vocês sabem que mesmo sussurrando a gente consegue ouvir vocês, né? — Era Seungmin mais uma vez.

— Aí, Seung, cala a boca! Está estragando o momento deles. Para de ser um solteirão amargurado, seu mal-amado! — Wooyoung se manifestou, irritadiço.

— E-eu quero m-meu... — Felix murmurava temoroso, também não era o maior fã de escuro, mas um grito lhe interrompeu.

— Solzinho! — O grito vinha da direção da porta do ginásio, Jisung rapidamente direcionou a lanterna para lá e todos puderam visualizar Changbin, que agora semicerrava os olhos e colocava a mão na direção da lanterna.

— Binnie! — Felix gritou e correu na direção de seu namorado, pulando em seu colo e prendendo as pernas em sua cintura.

— Ji, você já avisou a diretora Ock? — Jeongin perguntou.

— Eu mandei uma mensagem, mas só apareceu um tracinho. Aí eu liguei e deu que o celular dela estava desligado. — Deu de ombros.

— O que vamos fazer então? — Foi a vez de Wooyoung perguntar. — Eu não quero ir sozinho nessa escuridão para o meu dormitório. — Resmungou.

— Será que o San não virá te resgatar também? — Seungmin debochou, quando mais alguém chegou na quadra, esbaforido.

— Minnie! Você está aí? — Era a voz de Bangchan.

Pra você guardei o amor | MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora