— Minho! Acorda! Por favor! — Joohyun chacoalhava o mais novo desesperadamente, com lágrimas nos olhos. — Ele não está acordando. — Gritou chorosa erguendo o olhar para fitar o Lee mais velho, que permanecia inerte e atônito.
— Eu vou chamar uma ambulância. — Assentiu certo de sua própria ideia, tirando o celular do bolso, quando um gemido rouco lhe chamou a atenção.
— Minho! — Joohyun chamou, levando ambas as mãos quentes e trêmulas até as bochechas frias do menino, este que piscava lentamente, tentando manter as pálpebras pesadas abertas.
— Ji... Jisung... — Foi a primeira coisa que proferiu ao finalmente recobrar a consciência. — Jisung... Dois homens... — Sua voz soava rouca e arrastada, mas foi clara o suficiente para que ambos os adultos pudessem compreendê-lo.
Minho tentou se erguer, mas sua cabeça parecia pesar duas toneladas, portanto, deixou que a mesma cedesse novamente, ao mesmo tempo em que Joohyun foi extremamente ágil em segurar a cabeça do Lee mais novo, temendo que o garoto pudesse batê-la com força de volta ao chão.
— Dois homens? Aonde? Aqui? Como eles entraram? O que aconteceu? — Dongwook metralhou as palavras pelos lábios, visto que estava visivelmente bem nervoso, afinal, queria saber exatamente o que tinham feito ao seu filho.
Minho assentiu, sendo ajudado pela mulher a erguer o corpo de forma lenta, sentando-se. As informações ainda estavam meio confusas em sua mente e sua cabeça parecia girar, mas um instinto forte lhe dizia que precisava agir, que precisava ajudar Jisung.
— Vamos tirá-lo desse chão frio, Dongwook! — A mulher pediu, sendo atendida imediatamente pelo Lee mais velho que assentiu, logo, pegando seu filho no colo e o colocando sentado no sofá mais próximo.
— Filho, você está bem? Está sentindo alguma coisa? Quer ir ao hospital? — Perguntou ajoelhado, tocando os joelhos do filho, enquanto olhava em seus olhos, preocupado.
Minho negou lentamente com a cabeça.
— Eu só quero um copo d'água.
— Água. Ok. Certo. Vou pegar agora mesmo. — O Lee mais velho saiu apressado em direção à cozinha.
— Minho, você se lembra do que aconteceu? Cadê o Jisung? — Joohyun indagou baixinho, com a voz trêmula e os olhos marejados, enquanto abraçava o próprio corpo, frente à Minho.
— E-eu... — Suspirou pesadamente, sentindo a garganta seca lhe incomodar fortemente, levou uma mão ao pescoço, engolindo a seco em uma careta de desconforto.
– Aqui a água. — Dongwook ressurgiu no cômodo, trazendo consigo a jarra e um copo, já cheio do líquido transparente até a boca, o qual entregou ao menor, que bebeu toda água em uma só golada, como se tivesse passado dias no deserto.
A cada longo minuto que se passava, Ock Joohyun ficava mais aflita. Não queria pressionar Minho, mas a preocupação estava a corroendo por dentro.
Como um velho hábito, antes abandonado, começou a roer suas belas unhas pintadas em um tom de marrom café. Estava ansiosa.
Mais cedo, depois de ter sido abandonada em ligação por seu filho, a mulher correu imediatamente para sua casa, onde, por coincidência, encontrou Dongwook, que tocava a campainha insistentemente, após deixar apressadamente a capital, rumo à pequena Ilha de Jeju, quando a assessoria de imprensa de sua empresa lhe ligou para avisar sobre o conteúdo postado na famigerada rede social. Dongwook estava atrás de uma explicação de seu primogênito, mas ao encontrá-lo desacordado no chão, não conseguiu pensar em mais nada, apenas apressou-se em verificar se o menino estava com pulsação.
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Pra você guardei o amor | Minsung
Novela JuvenilO Internato Stay Valley Academy era considerado por muitos pais, geralmente da classe mais alta da elite sul-coreana, como uma salvação. Para si mesmos e principalmente para seus filhos. Após ser mandado, contra a sua vontade, para o colégio inter...