🩵 25 || Formação de Quadrilha

2.5K 319 469
                                    

O dia raiava em Stay Valley e todos os alunos começavam a acordar e se levantar para mais um dia de aula.

Han Jisung e Lee Minho, acordavam juntos mais uma manhã, abrindo os olhinhos e sorrindo ao se deparar com o rostinho um do outro. Sentiam-se extremamente sortudos.

— Bom dia, esquilinho! — Murmurou com a voz rouca, fazendo uma carícia constante com os dedos no delicado rostinho do menor.

— Bom dia, coelhinho! — Murmurou em resposta, também com a voz ainda rouca. — Temos mesmo que levantar? — Resmungou manhoso.

Minho riu brevemente.

— Está mesmo me perguntando isso? — Arqueou a sobrancelha. — Sabe muito bem que se fosse por mim, eu não iria à aula nenhuma 'pra ficar ouvindo aqueles velhos chatos. Só vou porque quero ficar o tempo inteirinho ao seu lado. — Sorriu sapeca.

— Ah, claro. Deve ser muito bom mesmo ser um herdeiro safado que menospreza os estudos. Pois com licença que eu preciso me esforçar se eu quiser ser alguém na vida. — Dizia risonho, se destapando e se sentando na beirada da cama, sentindo um choque térmico ao tocar seus pés quentes no chão gelado, mas logo sentiu seu corpo ceder para trás, quando Minho lhe puxou pelo braço, fazendo-o cair com a cabeça em sua barriga.

— Não se você aceitar se tornar o senhor Lee Jisung, aí não precisará nem estudar, nem trabalhar. — Sorria convencido.

Jisung ergueu o corpo, apoiando-se com os cotovelos no colchão, enquanto mantinha o rosto virado na direção do Lee, para fitá-lo, enquanto bufava em escárnio.

— Até parece, querido. Eu não nasci para ser sustentado por ninguém, muito menos por macho folgado e mimado.

Minho franziu o cenho, fazendo um biquinho e pousando sua própria mão em seu peito esquerdo, onde ele entendia que ficava seu coração.

— Aí... Assim você magoa, esquilinho.

Jisung sorriu, se levantando de uma vez, caso contrário, acabaria ficando ali pelo resto do dia, mas gemeu baixinho quando ao se levantar sentiu seu quadril doer como o inferno.

— A verdade dói, Lee... Assim como o meu quadril. — Murmurou por fim. — Céus, você acabou comigo!

Minho abriu os braços na cama, se espreguiçando, com um sorriso largo no rosto.

— Larga de ser... Aí! — Gemeu ao fazer menção de se levantar, mas uma dor pontiaguda lhe atingiu bem no baixo ventre.

Jisung, já de pé, cruzou os braços ao peito, prendendo a língua entre os dentes, com o cenho franzido em puro deboche.

— Você dizia...?

— Você que acabou comigo, seu esquilo tarado! — Resmungou, se sentando cuidadosamente na cama, com uma mão apoiada em sua cintura, enquanto tinha uma careta em seu semblante.

Jisung riu brevemente.

— Não se esqueça de que foi você quem pediu, coelhinho. — Disse risonho, indo em direção ao banheiro, deixando para trás um Minho emburrado, com uma cara dramaticamente sofrida.

Logo ao lado, no dormitório 142, Hwang Hyunjin também acordava, mas diferentemente dos anteriormente citados, definitivamente não estava de bom humor.

Tivera que aturar os gemidos do casal ao lado e simplesmente aceitar o fato de que ao menos poderia pôr seu plano em prática, já que a diretora Ock havia lhe confiscado sua maior arma: o celular.

Hwang entendia aquilo como uma afronta. Se era guerra que ambos queriam, era guerra que iriam ter, pois se sentia ainda mais motivado agora. Já que não poderia ser aquele que provocaria no menino de bochechinhas fartas os gemidos mais profanos e promíscuos, trataria de ser o responsável por não permiti-lo ter isso com mais ninguém.

Pra você guardei o amor | MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora