🩵 09 || Autossabotagem

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Alguns longos minutos se passaram, até que Bangchan finalmente desistisse e fosse embora, o que foi praticamente uma tortura para Jisung visto que Minho o secava tanto com os olhos, que certamente precisaria de um galão de 20L de água para se reidratar. 

— Bom, agora que ele já foi, eu posso finalmente ir para o meu quarto. — Jisung disse já se levantando daquele sofá e caminhando até a porta, quando foi segurado fortemente pelo pulso, fazendo com que seu corpo se virasse para trás, dando de cara com o menino de madeixas loiras com a raiz um tanto já desbotada, seus rostos estavão tão próximos novamente que Jisung sentiu seu coração ir até a boca e voltar. As respirações quentes se misturavam, Minho fitava aqueles lábios entreabertos como se fosse devorá-los e Jisung passeava os olhos por todo aquele rosto que julgava ser tão milimetricamente perfeito.

— Esse foi sem dúvidas o melhor beijo da minha vida. — Minho sussurrou, com um sorriso ladino, levando agora o olhar para os olhos que já o encaravam de volta, enquanto segurava na fina cintura do mais baixo, apertando-a e trazendo seu quadril para si, colando-o ao seu, fazendo com que Jisung fechasse os olhos e arfasse com aquele toque possessivo. — Eu gosto do seu cheiro... — Murmurava com os olhos fechados, ao mesmo tempo que levava o nariz até o pescoço de Han, inalando ali enquanto passava a pontinha da narina por toda a extensão do local, fazendo com que o moreno se arrepiasse inteiro. — Eu gosto da sua pele macia... — Depositou um selar sutil ainda no pescoço de Han, causando-o uma eletricidade incomum correr por todo o seu corpo e seu coração se acelerar. — Eu gosto do seu corpo... — Desta vez, Minho desceu as mãos da cintura de Han, levando-as até as bandas fartas da bunda do mesmo e apertando-as fortemente, em seguida, puxando-o mais ainda contra o seu próprio corpo, para que pudessem sentir as ereções um do outro, que já se faziam presentes pela segunda vez naquela noite. Han não conseguiu evitar o gemido involuntário que saiu de sua boca entreaberta, enquanto apertava mais os seus olhinhos fechados. — Eu gosto do seu gosto... — O loiro subiu os lábios antes depositados no pescoço alheio, arrastando-os suavemente pela pele de Jisung, fazendo um caminho certeiro até seus lábios e selando-os, para em seguida encaminhar um beijo calmo, quente e molhado. Minho continuava a apertar com força a bunda de Jisung, provocando-o mais um gemido, este que Minho pôde sentir em meio ao beijo, eriçando todos os pelos de seu corpo.

Han se sentia, mais uma vez, completamente entregue àquele novato. Suas pernas bambeavam e seu corpo parecia não responder mais aos seus próprios comandos, agindo de forma totalmente involuntária. As mãos firmes e fortes que lhe apertavam os glúteos, faziam o seu membro doer dentro da calça, por estar em um espaço tão apertado para si naquele momento. A língua que lhe explorava a boca parecia saber exatamente o que fazer e era extremamente bom. Han Jisung se sentia sôfrego só de pensar naqueles lábios abandonando os seus pela falta de ar, que já lhes tomava conta.

Minho interrompeu o beijo, com ambas as respirações ofegantes e descompensadas, como se tivessem acabado de correr uma maratona.

— Eu gosto até dessa pintinha linda que você tem aqui na bochecha. — Murmurou selando delicadamente o sinal de nascença.

Han respirou fundo, se sentindo completamente atordoado e confuso.

Por que Minho estava lhe falando todas essas coisas quando na verdade não passavam de mentiras? Afinal, Minho não sentia atração por meninos, como já havia dito antes mais cedo. Então por que ele estava tão excitado e tão devoto ao corpo de um? Por que ele continuava a tomar iniciativa?

E porque Han se sentia tão entregue a ele? Por que não conseguia se recompor e recusar aquele toque?

Han abriu os olhos, balançando a cabeça em negação e empurrando o mais velho, que o olhou confuso.

Pra você guardei o amor | MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora