Jisung acordou completamente atordoado. Não se lembrava de quando havia pegado no sono, não sabia se quer que horas eram. As cortinas da sala estavam fechadas, portanto, ao menos podia ver o céu. Sentia seu ombro dormente e um peso em cima de si. Não precisou nem olhar para saber de quem se tratava, era o cheiro dele.
Procurou pelos mais velhos ali na outra extensão do enorme sofá, mas não os encontrou. A televisão já estava desligada o que deixava a sala um completo breu. Se mexeu minimamente, na intenção de erguer o corpo que estava numa péssima posição, que lhe dava dor nas costas, mas paralisou quando Minho se remexeu incomodado, enquanto fazia um biquinho com os lábios, apertando os olhos e abraçando sua cintura com o braço, puxando-o mais para perto de si. A essa hora, Jisung havia desaprendido a respirar. Minho agora estava com a cabeça deitada em seu peito, ressonando tranquilamente.
Respirou fundo e ganchou, com delicadeza, o braço do maior, retirando-o de cima de si. Se desvencilhou com todo cuidado para não o acordar, apoiando agora sua cabeça com as mãos e a deitando no próprio sofá. Quando Han achou que estava finalmente livre e fez menção de se levantar, sentiu uma mão lhe agarrar fortemente o braço.
— Aonde pensa que vai, hm? — Murmurou com a voz rouca, ainda de olhos fechados.
— E-eu... Você... Nós pegamos no sono. Nem sei onde estão nossos pais.
Minho sorriu.
— Nem queira saber...
Jisung arregalou os olhos quando entendeu o que o mais velho queria dizer com aquilo e lhe desferiu um tapa leve no braço.
— Credo! Cala essa boca! Que horror! — Disparou nervosamente.
Minho então decidiu abrir os olhos, visto que provavelmente não conseguiria mais dormir, sabendo que Jisung estava acordado.
Não conseguiu evitar o sorriso que se formou em seus lábios ao se deparar com a cena mais fofa do mundo para si. Han estava com um bico enorme nos lábios, enquanto coçava os pequenos olhinhos. Suas bochechinhas fartas estavam mais inchadinhas, o que fazia com que desse vontade de apertá-las.
— Será que são que horas? — Perguntou, tirando Minho de seu transe momentâneo.
— E eu vou saber? Acabei de acordar, assim como você.
Han bufou, se levantando e pegando o seu celular em cima da mesinha de centro.
— Meu Deus! — Exclamou alto. — Já são sete horas da noite, Minho. Nós dormimos demais. Que droga! Essa soneca vai desregular o meu sono.
Minho o encarava com cara de tédio.
— Que palhaçada... — Murmurou para si. — Pois eu dormi como um anjo visto que não consegui pregar os olhos noite passada por sua causa.
— E o que eu tenho a ver com o seu sono agora? Era só o que me faltava. Eu vou é tomar um banho.
Sem esperar por uma resposta do menino jogado no sofá, com os olhos fechados novamente, se encaminhou até as escadas indo até o seu quarto. Separou uma roupa confortável, de seu guarda-roupas, uma calça de moletom cinza e uma camiseta de uma banda de rock que gostava e entrou em seu banheiro. Como de costume, não se importou em trancar a porta com chave, apenas a fechou. Se despiu completamente, entrando no box e iniciando o seu banho. Decidiu lavar seu cabelo, enchendo-o de shampoo e fechando os olhos automaticamente para evitar que a espuma entrasse nos mesmos, enquanto cantarolava o trecho de uma música a qual gostava muito.
No andar debaixo, ainda no sofá, Minho sentia-se inquieto. Não conseguia parar de pensar na frase que o moreno falou antes de sair dali.
Só de imaginar, que naquele momento, logo ali no andar de cima, Jisung estava completamente nu, tomando banho. Minho arfou frustradamente quando sentiu seu membro pulsar em sua cueca, excitado. Levou a mão até o mesmo, o apertando-o.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Pra você guardei o amor | Minsung
Novela JuvenilO Internato Stay Valley Academy era considerado por muitos pais, geralmente da classe mais alta da elite sul-coreana, como uma salvação. Para si mesmos e principalmente para seus filhos. Após ser mandado, contra a sua vontade, para o colégio inter...