🩵 34 || Vezes um milhão

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(Este capítulo pode conter possível gatilho de suicídio, então, se é sensível a este assunto, sugiro que interrompa a leitura ao chegar na sequência de cinco estrelinhas.)


Após encontrarem todo aquele "caos" na parte externa da casa, ambos, com a ajuda de Seungmin, conseguiram conduzir os dois casais fora de si para lugares mais privados. O que no processo acabou gerando uma crise de risadas nos três, quando precisaram jogar um balde de água gelada, para conseguir separar os casais. Hospedando Felix e Changbin no quarto de hóspedes, este que ficava no térreo, e Wooyoung e San, que era o casal mais "barulhento" e mais "incansável", ficaram em um pequeno quartinho de bagunças, que tinha esse nome, mas de bagunça não tinha nada lá, apenas alguns utensílios de jardinagem da senhora Ock. Jisung acomodou um colchão de solteiro por lá, com algumas roupas de cama quentinhas e os trancou lá, apenas por segurança. De dentro da casa, Minho fazia o mesmo, passando a chave no quarto de hóspedes, enquanto já ouvia os gemidos de Felix se fazerem presente mais uma vez na noite.

— Ainda bem que esse daí dormiu, se não teríamos que trancar você com ele no escritório. — Minho provocou Seungmin, com um sorriso sapeca no rosto, enquanto olhava para Bangchan adormecido no sofá, todo encolhidinho.

Seungmin forçou uma risadinha, com os braços cruzados no peito, logo fechando o semblante em uma cara de tédio.

— Bom, tudo certo lá fora. — Jisung disse adentrando a sala. — Minnie, tudo bem por você dormir aí no outro sofá?

— Sim, de boa. Esse sofá é mais confortável do que a cama do meu dormitório.

Jisung assentiu com um sorriso, sem mostrar os dentes. Erguendo a mão aberta na direção de Minho.

— Vamos?

Minho sorriu, logo pegando na mão do menor e entrelaçando seus dedos. Se despediram de Seungmin e subiram as escadas, se encaminhando para o quarto de Han.

— Ufa! — Expressou Jisung quando se jogou de costas em sua cama.

Minho trancou a porta do quarto, antes de se deitar na cama, de lado, com um braço sustentando seu rosto, enquanto pousou sua mão livre na porção exposta da barriguinha de Han, devido a sua blusa ter se levantado quando o mesmo se jogou.

Quando sua mão fria tocou a pele quente, Jisung se arrepiou inteiro, virando o rosto, para fitar o Lee, que tracejava um caminho imaginário por toda a extensão de seu abdômen, parando algumas vezes para rodear com a ponta do dedo o seu umbigo.

Minho estava extremamente focado naquele toque, com os lábios entreabertos em concentração, se quer correspondia ao olhar carinhoso de seu namorado sobre si.

Jisung sorria, enquanto observava o moreno, levando uma mão até as madeixas alheias, iniciando um cafuné delicado e sutil, trazendo, finalmente, a atenção dos mirantes de Lino para si, mantendo sua mão, agora inerte, ainda sobre a barriga quente e macia de Han.

— Eu te amo. — Jisung sussurrou quando seus olhares se encontraram.

Minho sorriu tão genuinamente com aquela frase que seus olhinhos se fecharam em dois risquinhos.

— Eu te amo mais. — Sussurrou de volta.

Han se virou, deitando-se de lado exatamente como o Lee, com uma mão esmagando sua bochechinha farta, enquanto balançava a cabeça em negação.

— Eu te amo mais do que você diz que me ama vezes um milhão. — Murmurou com um sorrisinho sapeca.

Minho arregalou levemente os olhos, franzindo o cenho, ao mesmo tempo em que soltava uma risada baixa, jogando brevemente sua cabeça para trás, logo voltando a encarar Jisung.

Pra você guardei o amor | MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora