42

430 52 37
                                    

Pov.Kara

Não sei por quantas horas eu dormir, mas ao acordar, pisco diversas vezes para me acostumar com a claridade e sinto um desconforto na barriga, solto um suspiro, abro os olhos lentamente e a primeira coisa que vem na minha mente são meus filhos. Minha mão vai diretamente pra minha barriga e vejo que eles não estam ali, começo a me desesperar e sinto uma mão gelada no meu rosto, olho nos olhos da pessoa e vejo minha esposa e seguro seu pulso.

- a-amor nossos filhos- me mexo para procurar pelo quarto- cadê eles?

- calma, paixão- me mantém parada- os nossos filhos estam bem, eles estam no berçário recebendo o suporte que devem, daqui a pouco trazem eles- ao ouvir isso, sinto um alívio no coração.

- achei que tinha falhado- meus olhos começam a marejarem- achei que eu tinha perdido os três- ela beija meus lábios e cola nossa testa uma na outra.

- eles estam bem, meu bem, eu disse que você iria conseguir, nossos filhos são fortes igual a você- acaricia meu rosto e abre um sorriso lindo- porém, não desmaia denovo dessa forma, me assustou e eu pensei o pior.

- desculpa, não foi minha intenção- sinto minha garganta queimar- quero água- solto seu pulso e seguro o rosto da mesma- pode pegar pra mim, por favor- ela assinte e se afasta de mim.

- claro- diz, pega um copo de água e me ajuda a beber com cuidado- beba devagar- diz segurando minha cabeça e beija minha testa- vou chamar sua médica, ok?- assinte e deito olhando para cima- é bom saber que conseguir segurar meus filhos até onde pude e nenhum dos três sofreram por isso, eu não suportaria perder nenhum deles.

- fiquei sabendo que alguém acordou- escuto um voz com sotaque italiano e olho para a porta, vendo Carina- você está com alguma dor?- pergunta e eu nego com a cabeça- deixa eu ver a sua incisão- se aproxima de mim, puxa o lençól para fora do meu corpo e sinto a minha pele se arrepiar- você está de certa forma bem, não pode tentar se levantar sozinha ou fazer muita força, não vai querer arrebentar os pontos.

- não mesmo- resmungo e começo a sentir um pouco de frio- quando vou pode ver os meus filhos?

- primeiro vim te examinar- ajeita a roupa do hospital e o lencol no meu corpo- agora vou pedir para trazer algo para comer, ficou muito tempo desacordada e não está alimentada e precisa disso, pois os bebês precisam de você forte e bem alimentada.

- quanto tempo fiquei dormindo?

- por volta de três horas- Tes responde e eu arregalo os olhos.

- vou indo e depois quando terminar, eu peço para trazerem os filhos para você dar a primeira amamentação- a italiana sai e eu olho pra minha Lee.

- eu dei nomes a eles- se aproxima- eu queria esperar, mais precisavam dos nomes para fazerem a ficha deles e eu dei os nomes, desculpa não esperar...- não deixo a mesma terminar e estico o braço para a mesma segurar minha mão e assim ela faz, logo segurando e eu a puxo, fazendo com que ela fique mais perto de mim e seguro seu rosto.

- amor, você fez o que foi preciso, eu não estou brava por conta disso e não precisa se desculpar- colo os lábios da mesma nos meus e inicio um beijo- eu que peço desculpas- digo quando nos afastamos- pela grosseria mais cedo- a mesma sorrir e beija meu rosto- qual foram os nomes, que escolheu para os nossos filhos- seguro suas mãos.

- o mais velho é Leonard Luthor Zor El Danvers, ele é branquinho como eu, o do meio se chama Lucca Luthor Zor El Danvers, é moreninho como você e a menina é Lívia Luthor Zor El Danvers e ela tem a pele branquinha também.

- a cor dos cabelos e olhos- pergunto interessada, com mais vontade de ver meus filhos- você os pegou no colo?

- a cor dos olhos não deu pra ver, mas por enquanto nossa menina e o nosso menino do meio tem cabelos escuros como o meu e o mais velho é loirinho como você, os três são tão lindos e eu não pude os pegar no colo ainda.

Apaixonada pela Melhor AmigaOnde histórias criam vida. Descubra agora