Anelise tem uma paixão platônica desde muito tempo por Theo e decide que irá conquista-lo. Passando o tempo mirabolando planos para sua conquista, a garota se vê criando um cara fake para poder causar ciúmes ao rapaz. Entretanto, não fazia ideia de...
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Meu rosto se esquentou, Apolo realmente sabia como irritar alguém, entretanto, eu não ficava aborrecida facilmente, aquilo estava sendo algo um pouco novo para mim. Era realmente um desafio. Isso era quase como um teste de autocontrole.
Começamos a partida de modo bem desafiador, diminuímos a divisão do campo pela quantidade de pessoas. O time do Lucca começou na frente, admito que eu estava um pouco enferrujada, apesar de gostar de jogar futebol, de vez em quando eu era um pouco sedentária. O placar tinha iniciado com um 2 a 0.
— Parece que perder está no seu dicionário — Apolo passou por mim com um sorriso presunçoso no rosto.
— Não mesmo — Devolvi.
Não demorou muito para começarmos a virar a partida, Jade também jogava muito bem e Miguel não ficava para trás. A nossa estratégia era simples, fazer com que Jade se posicionasse mais no ataque enquanto eu e Miguel trabalhasse quase como meias. Apesar de todas as nossas provocações lançadas sobre cada time, nós estávamos nos divertindo bastante.
— Acho que é no seu dicionário existe a palavra perder — Passei sussurrando próximo a Apolo que me lançou um olhar desafiador.
Faltava um pouco para o final do segundo tempo e, finalmente, fiz meu primeiro gol na partida graças a uma assistência de Miguel. Eu já estava ofegante, o suor escorria pelo meu pescoço, parecia que não praticava nada há séculos. Coloquei as mãos no joelho para tentar dar um pouco de descanso e vi apenas Miguel sorrindo, comemorando com uma dancinha.
4x2
— É parece que perdemos feio — Lucca comentou com as mãos na cintura.
— A gente tava na frente, o que aconteceu? — Arthur parecia indignando.
— Vocês perderam, a gente ganhou — Miguel cantarolou.
— Vocês subestimaram muito a gente — Jade cruzou os braços.
Olhei para Apolo e ele me encarou de volta, eu lancei um pequeno sorriso de canto em forma de provocação e ele revirou os olhos. O mesmo se aproximou vagamente da mochila que havia trago com ele, passou sua mão pela camisa e a levantou em direção aos lábios, assim relevando o seu abdômen, exibindo alguns de seus gominhos que estavam brilhando devido ao suor. Havia um caminho para uma entrada que eu diria ter sido esculpida por deuses, o que me instigou por um momento onde aquela entrada daria.
Ele não estava olhando para mim e eu apenas sacudi a cabeça em forma de repreensão.
Esse namoro falso tá me fazendo delirar.
— Eu vi em — Quase pulei quando ouvi a voz de Jade próximo à mim.
— Viu o que? — Dei de ombros.
— Você encarando o paraíso — Seu tom era de provocação e eu revirei os olhos.
