Capítulo 55

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Dois dias se passaram e eu nem ao menos havia me comunicado com Apolo, apenas perguntei por mensagem como ele havia amanhecido depois de uma noite muito agitada e ele me contou que sentia muitas dores de cabeça

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Dois dias se passaram e eu nem ao menos havia me comunicado com Apolo, apenas perguntei por mensagem como ele havia amanhecido depois de uma noite muito agitada e ele me contou que sentia muitas dores de cabeça. E então a conversa parou por aí. O meu aniversário de 18 anos havia se tornado inesquecível, com certeza. Era impressionante as coisas que eu tinha vivido em um só dia, nem ao menos consegui responder Mariana, que havia me mandado um texto enorme de aniversário, desejando tudo de bom.

Depois de tudo que aconteceu comigo, me sentia um pouco menos intimidada pelo os meus próprios pensamentos negativos, deixando o lado cético de fora, ou ao menos tentando. Apesar de Jade ainda andar pela minha cabeça, me torturando com o que ela me contou.

Meu celular então começou a tocar. Quando tentei descobrir de quem era a ligação, me deparei com uma chamada de voz de Theo. Havia algumas mensagens também.

Theo
Oi, Anelise. Podemos conversar?
Quero me encontrar com você.

Por que eu ainda não tinha bloqueado ele? E por que ele estava me ligando?

Rapidamente fiz questão de bloquear o número. Tudo sobre Theo me dava enjoos, alimentava os sentimentos ruins e causava uma raiva enorme que fazia meu coração entrar em disparada. A magia sobre ele havia acabado, era muito mais do que um desconhecido para mim, tinha se tornado só mais um babaca que passou pela minha vida.

Encarei meu tio Erick correr atrás de Miguel e Flora, brincando de pega-pega e eu os invejei por um momento. Era uma relação muito bonita que eles tinham, uma relação de pai e filhos agradável.

Eles tinham muita sorte.

— Flora seu celular está tocando sem parar — Tia Receba gritou.

Flora fez uma careta e suspirou, a mesma entrou em casa o suficiente para sumir da minha vista, porém, não demorou muito para que ela aparecesse com o aparelho próximo ao ouvido com o cenho franzindo.

— É o Theo — Ela se aproximando de mim — Quer falar com você.

Caramba, esse garoto não desiste mesmo.

Bom, eu não quero falar com ele.

— Ela não quer falar com você, Theo. Para de ficar ligando!

E então eu a vi desligar o aparelho, coloco sobre o banco em que eu estava sentada e se distanciou, indo rumo ao seu pai e irmão. O celular, no entanto, revelou aos meus ouvidos um barulho alto outra vez. Flora virou o rosto para me encarar e eu não atendi, fiz questão de bloquear o número de novo.

A insistência dele estava me deixado irritada e inquieta. O que mais ele queria de mim?

— Anelise, vem brincar também — Meu tio falou com um sorriso e fazendo um gesto com a mão.

Passei a tarde me juntando as brincadeiras dos meus primos, o suficiente para me fazer suar. Apesar de no início da mudança de cidade ter a sensação de estar deslocada, meus tios e primos estavam fazendo o máximo para me sentir mais à vontade. O cansaço já batia durante a noite, embora continuasse lutando contra ele enquanto assistia filme com Flora.

Querido desconhecidoOnde histórias criam vida. Descubra agora