Capítulo 38

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Com as mãos apoiadas no sofá Apolo me encarava ofegante, algumas mechas de cabelo caiam de maneira mais fáceis sobre seu rosto, parecia que seu coração ia sair pela boca

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Com as mãos apoiadas no sofá Apolo me encarava ofegante, algumas mechas de cabelo caiam de maneira mais fáceis sobre seu rosto, parecia que seu coração ia sair pela boca. Ele continuava entre as minhas pernas mantendo ainda um contato com sua protuberância, pressionando e me torturando. Minha respiração estava descompassada e eu desviei o olhar ficando na defensiva. Não fazia idéia no momento de como chegamos a aquele ponto, só sabia que meu corpo implorava por mais, entretanto, meu cérebro alertava que era hora de parar.

— Como quiser — a voz dele continuava arrastada e frágil. — Só vou apenas...— ele próprio se cortou, antes que eu pudesse me livrar de seu corpo sobre o meu, quase sobressaltei quando senti mais uma vez ele encostar os lábios nos meus e depois os agarrando entre os dentes, eu estava sem fôlego.

Ele continuava por cima de mim, os movimentos com os lábios eram mais rápidos, como se fosse uma necessidade ou uma urgência extrema. Minhas pernas se encontravam separadas o suficiente pela parte inferior do corpo dele, era ele que estava pressionando e roçando lentamente sobre mim.

Era tão bom.

Eu gemi mais uma vez contra sua boca, minhas mãos rolaram por suas costas e depois para seu peitoral, encontrando a pele exposta pelo os botões soltos da sua camisa.

— A-Apolo — falei embargada, entre os beijos.

Então ele deslizou lentamente de novo, esfregando de maneira torturante e descendo beijos pelo o meu queixo, chegando próximo ao meu pescoço. Apolo estava tão cego de desejo quanto eu.

Até que o loiro para no meio do caminho e quando finalmente ele se afastou, o garoto a minha frente pegou a almofada do sofá e a afundou em sua pélvis, em uma tentativa de esconder.

— Desculpa — me inclinei para levantar olhando para o chão e depois para ele — Eu passei dos limites e-

— Não precisa desculpar. — ele fechou os olhos com força, um pouco sem ar — Tem certeza que não sabia beijar? — seus olhos azuis me cercaram mais uma vez.

— Aham — eu confirmei meio sem jeito, desviando olhar.

— Senhor Di Angelis — uma voz nos tomou atenção acompanhada de uma batida na porta.

— Sim? Entre por favor — ele limpou a garganta.

Uma mulher, aparentemente de meia idade, se revelou diante da grande porta vestida em um uniforme que eu só havia visto em filmes.

— Seus avós estarão em 15 minutos lá fora, me mandaram avisar que é para o senhor e a senhorita irem se juntar à eles — a voz da mulher era calma. Ela nos olhava com um pouco de desconfiança.

— Tudo bem, fique com Anelise por um momento e depois leve ela lá fora, tenho que resolver algo rápido e depois vou. — As mãos de Apolo apertavam forte a almofada.

Querido desconhecidoOnde histórias criam vida. Descubra agora