Anelise tem uma paixão platônica desde muito tempo por Theo e decide que irá conquista-lo. Passando o tempo mirabolando planos para sua conquista, a garota se vê criando um cara fake para poder causar ciúmes ao rapaz. Entretanto, não fazia ideia de...
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Quando Apolo me deixou em casa eu já me preparava para a bronca que iria levar, apesar de me sentir internamente feliz e vibrando pela a noite que passamos juntos, um lado temia a reação dos meus tios. Abri logo a porta adentrando o cômodo da sala que para minha frustração e minha infelicidade, lá estava meu tio e minha tia sentados no sofá me encarando sério. Eu travei por alguns instantes e a minha respiração se prendeu, eu estava ferrada.
— Por acaso pode nos contar onde foi que você se meteu? — minha tia disparou levantando.
Eu mordi o lábios, nervosa.
— E-eu estava com o Apolo e-
— Ah você estava com o Apolo?! — suas palavras eram agressivas enquanto ela se aproximava de mim — Nós ficamos preocupados, você não pode sair assim Anelise e ainda mais de um evento como esse.
— Mas eu avisei por mensagem e eu não sai por aí com um estranho.
— Anelise, avisar que vai sair por mensagem não é nada reconfortante e mesmo que Apolo seja seu namorado, não é em todo mundo que podemos confiar. Então dá próxima vez peça permissão. — meu tio quem se pronunciou dessa vez, me fazendo calar.
— Duas semanas de castigo, da escola pra casa e sem celular — tia Beck disse cruzando os braços e eu agarrarei os olhos.
— Ah, agora eu tô de castigo?!
— Sim, está — Ela deu mais um passo à frente — Agora vá para o seu quarto e vá dormir. Conversei com a sua mãe e ela mesmo me indicou a fazer isso.
— Contou pra ela? — perguntei me referindo ao meu namoro com Apolo, eu queria ser a primeira a lhe explicar as coisas assim que estivesse pronta.
— Contei e é melhor preparar um discurso porque ela vai te ligar.
Seus olhos me encaravam sério e eu suspirei calada, seguindo caminho para as escadas, temendo pela minha mãe antecipadamente e implorando mentalmente para que ela não fosse tão dura comigo. No entanto, eu consegui ouvir algumas pequenas risadas da sala.
Entrei no meu quarto encarando o meu reflexo e percebi que meu cabelo ainda estava bagunçado, o esforço de ter amarrado bem firme com o elástico parecia ter sido em vão e o meu pescoço, para piorar, se encontrava com marcações vermelhas. O vestido, para minha sorte, continuava intacto.
Decidi tomar mais um banho morno para relaxar e colocar meu pijama.
Os meus pensamentos logo se moviam diretamente para Apolo, ainda surpresa comigo mesma pelas minhas atitudes e palavras, e ao mesmo tempo suspirando alegre por ter sido uma primeira vez melhor do que imaginei. Eu estava mais relaxada do que o normal com ele, me sentindo segura e excitada. Acho que ainda poderia sentir as minhas pernas fracas e a sensibilidade extrema dar espasmos com qualquer minúsculo movimento.
Depois de tudo que aconteceu entre a gente acho que era normal parecemos dois desesperados, havia tanta tensão acumulada e necessidade de ter o contato, de sentir como era estar tão íntimos um do outro, tanto fisicamente quanto mentalmente. Eu não ia negar que estava apaixonada por ele, eu realmente sentia que dessa vez eu poderia ceder.
