O corpo dela se encontrava trêmulo sobre o meu, os lábios ligeiramente abertos e o peito subindo e descendo quase brutalmente por conta da respiração ofegante. Ela inclinou o rosto para me encarar e eu continuei a movimentar dentro dela, com mais rapidez, chocando nossos corpos e virilhas, com um certo desespero para chegar ao limite e pelo previsto, não ia demorar muito. A visão dela em cima de mim era pura luxúria, tão excitante que fazia minha mente e meu corpo enlouquecer. O corpo dela pressionado ao meu, a expressão e o sons que ela fazia por conta da sensibilidade depois de um orgasmo enquanto me movimentava nela, era como literalmente estar no paraíso.
— Você é só minha e de mais ninguém, entendeu? — minha voz saiu ofegante mas potente. Anelise não tinha condições nenhuma de retrucar ou algo do tipo, ela tentou abrindo a boca mais logo ficando em silêncio.
Uma das minhas mãos apertava sua cintura nua e a outra se mantinha firme na sua bunda, não pude deixar de estremecer quando ela enterrou seu rosto em meu ombro e um gemido baixo saiu daquela linda boca bem próximo ao meu ouvido. Era enlouquecedor, eu mal conseguia pensar, era como se os meus sentidos estivessem perdidos. A minha respiração que estava presa, com certeza pedia socorro a cada segundo que passava.
Cada estocada eu ia mais fundo e mais rápido, sentindo uma adrenalina insaciável, meu abdômen se contraia a cada movimento, os nossos corpos faziam um barulho ao se chocarem, a minha boca estava aberta por conta da sensação e minha testa se franzia ainda mais. Não tinha como eu aguentar, agarrei seu corpo ainda mais forte do que antes e não consegui conter um gemido mais alto do que os anteriores. Fui obrigado a parar de estocar minha glande no fundo quando senti o líquido se liberar instantaneamente. A sensibilidade extrema ao chegar ao limite me fez tremer, fazendo meu coração quase saltar pela boca e minha respiração se soltar.
Puta que pariu.
Anelise estava imóvel sobre o meu corpo, tudo que dava para ouvir era as nossas respirações ofegantes. Afrouxei o meu aperto e apenas acariciei suas costas nuas, suspirando. Mas pela demora, fiquei um pouco preocupado pois ela não se mexia.
— Anelise? — a chamei baixo.
— Hum — resmungou.
Vi ela apoiar as mãos na cama e erguer o seu tronco, retirando o meu membro lentamente de dentro dela, se arrastando para o outro lado da cama. Eu aproveitei o momento para retirar a camisinha e jogá-la no cesto de lixo próximo a cama. Voltei a minha atenção para ela logo rapidamente; o seu rosto estava sendo coberto por alguns cachos e eu analisei seu peito que subia e descia demonstrando ofego. Eu ia perguntar se ela realmente estava gostando.
— Eu...— sua voz saiu fraca — quero de novo.
Eu arqueei as sobrancelhas e não me contive em sorrir.
— Quantas vezes quiser.
Me inclinei para encara-la melhor e passei os dedos pelo o seu rosto retirando as mechas que insistiam em ficar. Ela me olhou ofegante enquanto eu acariciava sua pele, seus olhos castanhos ainda brilhavam e eu não me cansava de olhar para eles. Não me cansava de olhar para ela e nunca me cansaria.
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Querido desconhecido
RomanceAnelise tem uma paixão platônica desde muito tempo por Theo e decide que irá conquista-lo. Passando o tempo mirabolando planos para sua conquista, a garota se vê criando um cara fake para poder causar ciúmes ao rapaz. Entretanto, não fazia ideia de...