Capítulo 42

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Nós saímos da piscina com Amália ainda reclamando e não demorou muito para que tivesse a plateia da família Di Angelis

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Nós saímos da piscina com Amália ainda reclamando e não demorou muito para que tivesse a plateia da família Di Angelis. O frio percorreu parte do meu corpo, tinha começado a me tremer depois que sai da água. Os olhares das outras pessoas do clube continuavam sobre nós. A vergonha me tomou, mas meu estado nervoso e raivoso estava muito maior, eu poderia voar no pescoço dela. Pela primeira vez, Lavínia tinha razão, ela era terrível.

— Meninas, o que aconteceu? — Cecília nos olhava incrédula.

— Essa rata de esgoto me empurrou na piscina, ela estragou as minhas roupas — A voz chata da morena me fez revirar os olhos.

— A Anelise? — Apolo me lançou um olhar meio desconfiado sobre as palavras da Amália.

— O que? Como assim? Por que? — Marco parecia perdido.

— Eu não empurrei ela. Essa psicopata está obcecada pelo o Apolo e me empurrou de propósito por ciúmes — Falei tremendo, com os olhos cheio de fúria pra cima de Amália.

— Se eu tivesse te empurrado, eu estaria seca, sua estúpida! — ela retrucou.

— Vamos nos acalmar gente — Cecília falou em um tom calmo.

— Duas moças não deveriam se comportar desse jeito — Marco balbuciou, me fazendo revirar os olhos — Você se machucou, Amália?

— Não, Sr. Di Angelis — os olhos dela haviam mudado quando se direcionou ao pai de Apolo.

Vi Apolo apenas pegar uma toalha embolada na mão de um funcionário da casa e me cobrir rapidamente, posicionando os braços em meus ombros.

— Amália empurrou sim, eu vi — Arthur apareceu com um tom inocente e parecendo está se divertindo com a água.

Amália olhou incrédula para a criança e os olhares da família se tornaram mais confusos e perplexos. Respirei fundo, um pouco aliviada, mas me sentindo uma idiota e desejando não encarar mais para o rosto de Amália. Estava sendo um saco e desconfortável aguentar todo o lado sarcástico e debochado dela. No fim, eu decidi que era hora de ir embora, não queria mais passeios com a família de Apolo, me desculpei com eles por um lado e o loiro fez questão de me deixar em casa.

Graças a Cecília, eu pude voltar com uma roupa seca para casa, apesar de serem mais compridas.

— Por favor, nunca mais me coloque no mesmo ambiente que aquele garota — Falei reclamando enquanto saia do carro, minha raiva estava maior.

— Amália é um terror. Agora você me entende né — ele disse colocando as mãos no bolso.

— Sim, entendo. Ela é insuportável, eu podia ter afogado essa urubua na piscina — cruzei os braços, sentindo meu rosto pegar fogo. Uma risada divertida então chamou minha atenção, vi que estava vindo de Apolo, era nítido que ele não se conteve com isso. — Qual a graça?

Querido desconhecidoOnde histórias criam vida. Descubra agora