Capítulo 65

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Ajustei a saia do meu vestido vermelho que ia próximo aos joelhos, a roupa estava um pouco apertada do que o normal e me certifiquei de a alça fina não romperia

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Ajustei a saia do meu vestido vermelho que ia próximo aos joelhos, a roupa estava um pouco apertada do que o normal e me certifiquei de a alça fina não romperia. Apesar de me sentir bonita vestida em uma roupa justa, que ondulava bem os meus quadris, não conseguia conter o nervosismo de ter um primeiro com o Apolo. Prendi meu cabelo em um meio rabo de cavalo, o deixando volumoso e solto. Flora havia me maquiado como sempre, valorizando o meu rosto com delicadeza.

— Nossa, até parece que seus peitos estão maiores nesse vestido. — Flora comentou com zombaria.

— Então, é um ponto positivo. — falei enquanto me encarava no espelho e sorri logo depois esfregando as mãos. — Acho que eu ganhei um pouco de peso ultimamente.

— Vocês vão aproveitar a oportunidade pra transar, não vão? — Flora questionou com um olhar curioso e malicioso. Eu arregalei os olhos.

— Não...— minha voz saiu falha. — É apenas um encontro.

— Você poderia aproveitar que a mamãe e o papai só voltarão amanhã e dormir com ele aqui. — Ela piscou pra mim.

— O que? Isso seria muito desrespeitoso.— Eu mordi o lábio inferior.

— Aí para Anelise, você não tem que ser sempre certinha. Eu sempre trouxe caras aqui e de qualquer maneira, você vai tá fazendo algo no seu quarto. Aqui é sua casa também.

Eu balancei a cabeça negativamente.

— Eu já disse que é apenas um encontro, vamos a um restaurante e jantar. Nada demais.

— Você que acha. — Flora deu de ombros — Quando ele vê você nesse vestido, ele ficará louco, tenho certeza.

— Somos duas pessoas, não coelhos.

— Mas você não pensou nisso quando tava na cama dele — ela retrucou sentindo-se confiante com sua fala e eu apenas me calei, lembrando daquela noite. Podia sentir minhas bochechas esquentaram só de recordar das minhas atitudes durante o ato. Eu estava com vergonha, mas nunca me arrependeria de ter me entregado.

— Viu só? — Flora ergueu uma sobrancelha.

Respirei fundo tentando me recompor.

— E você? Não transou com o Lucca ainda? — perguntei sendo direta, a fazendo mudar de expressão.

— Não vamos fazer dessa conversa sobre mim, Anelise.

Ela sentou na cama e desviou o olhar.

— Ah, agora peguei em um ponto fraco. — Me aproximei e sentei ao lado dela — Vocês trocaram uns amassos? Conversaram sobre os seus sentimentos?

O olhar de Flora vacilou para baixo, pude notar seu pequeno vacilo de melancolia, mas ela apenas respondeu:

— Ele não é seu melhor amigo? Pensei que ele te contasse tudo.

Querido desconhecidoOnde histórias criam vida. Descubra agora