Capítulo 54

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— Ele tá um pouco esquecido, mas bem — Falei diretamente para Matteo, que passou as mãos pelo próprio cabelo e esmagou um sorriso

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— Ele tá um pouco esquecido, mas bem — Falei diretamente para Matteo, que passou as mãos pelo próprio cabelo e esmagou um sorriso.

Apolo havia tomado um pouco de água com açúcar, embora parecesse um pouco mais consciente, ainda parecia tonto.

— Pode levar ele até lá no quarto, por favor? Ele tá quase implorando por isso. Tenho que procurar um remédio e tranquilizar meus avós — Matteo pediu com suavidade na voz, o rosto dele aparentava cansado.

— Claro.

— Obrigado, Anelise. — Ele me entregou o copo de água com açúcar.

Eu assenti e avisei Flora para esperar um pouco mais no carro. Me aproximei de Apolo e o ajudei a subir as escadas, o mesmo já havia retirado o blazer que usava com a ajuda de Matteo, enquanto isso ele resmungava alguma coisa que eu não conseguia entender. Abri a porta do seu quarto devagar e o guiei próximo a poltrona, para sentar.

— Seu irmão daqui a pouco volta — Eu o encarei — Tá se sentindo mal? Quer vomitar?

— Não — Ele murmurou com uma carranca e então o vi erguer os braços acima da cabeça, o loiro me encarou por alguns segundos em silêncio e eu franzi o cenho sem entender.

— O que-

— Ajuda a tirar minha camisa — Ele disse sendo direto e eu o encarei séria — Por favor?

Respirei fundo e me inclinei um pouco mais para baixo, coloquei as mãos na barra da camisa e ergui a peça de roupa com cautela. Sua parte superior logo ficou toda exposta, era quase impossível não encarar seus músculos, seus braços torneados e admirar o abdômen definido. Desviei o olhar quando notei que ele havia notado.

Me levantei pronta para me afastar, mas fui pega de surpresa quando dedos agarraram meu pulso com brutalmente e forçou meu corpo a se mover, o suficiente para perceber que estava sentada no colo de Apolo. Meu rosto se encontrava a centímetros do rosto do loiro, aquilo me fez prender a respiração. Bufei com a tentativa de sair do seu colo, mas o aperto de seus braços eram fortes demais.

— Apolo, você precisa-

— Você tem um cheiro tão bom — Ele disse com a voz rouca.

Eu pisquei e meus lábios se abriram em surpresa, antes de qualquer coisa fui silenciada por lábios esmagando os meus. Apolo movimentou sua boca de maneira calma, lenta, deslizando sua carne macia com gentileza, o que foi o suficiente para eu sentir um leve gosto de álcool.

A sensação de sentir sua boca envolvendo a minha era de puro prazer, tão instigante que não era possível não retribuir. Meus dedos se afundaram em seus cabelos macios e minha língua deslizou sobre a dele. Tomei a liberdade para chupar o seu lábio inferior e depois prende-lo entre os dentes.

A mão de Apolo se encaixou perfeitamente entre os meus cachos e ele fez questão de puxar a minha cabeça para trás, expondo parte do meu pescoço, separando nossas bocas. Seus lábios tocaram a minha pele, depositando um pequeno beijo quente no ponto de pulsação e fechei os olhos com o toque úmido, quase gemi quando sua língua circulou o lugar.

Querido desconhecidoOnde histórias criam vida. Descubra agora