Capítulo 30

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Apressadamente arrumei minha mochila, colocando algumas coisas básicas pra caminhar ao ar livre com a família e depois andar no trenó das montanhas

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Apressadamente arrumei minha mochila, colocando algumas coisas básicas pra caminhar ao ar livre com a família e depois andar no trenó das montanhas. Era muito cedo, eu havia acordado um pouco cansada e irritada. Desci as escadas e sentei no sofá da sala esperando os outros. Pela casa só dava para ouvir os gritos da minha tia e eu nunca tinha ouvido ela falar tão alto e autoritária assim.

— Miguel, nós vamos fazer um passeio nas montanhas e ir ao trenó, então NÃO É PRA LEVAR O CELULAR! — Depois do grito, ela abriu um pequeno sorriso e Miguel apenas fez positivo com a cabeça, pretendo os lábios na tentativa de não rir. — E Flora, isso é não um desfile de moda, então nada de encher a mochila só com maquiagem!

Todo mundo então havia se arrumado, tia Rebeca fez todos de soldados, era como se ao invés de estar indo a um passeio em família, estaríamos indo para um batalhão nos refugiar de um ataque zumbi.

Nós a seguimos o mais cuidadosamente possível por algumas trilhas e morros, a natureza era realmente incrível, a estação tornava tudo estranhamente mais acolhedor. Nessa época, pelo o que Flora me contou, algumas famílias passavam tempo ao ar livre pegando trilhas, subindo montanhas e descendo nos trenós.

— Quero lhe contar uma coisa — Flora apareceu ao lado dela instantaneamente.

— Pode falar — Falei, curiosa.

— Estou com medo de você se sentir irritada — Ela confessou um pouco relutante.

— Eu me sentir irritada? Por que? — Franzi o cenho.

Vi Flora pressionar os lábios, lutando contra si mesma para falar sobre o que tanto queria.

— É sobre Apolo — Ela respirou fundo e me olhou nos olhos, eu me segurei para não revirar os olhos, apenas ergui as sobrancelhas tentando demonstrar interesse.

— O que houve com ele?

— Não sei exatamente como falar isso pra você, mas... — Ela deu uma pausa e olhou para seus pais que estavam na frente guiando caminho — vi ele aos beijos com Lavínia.

De primeira, isso não me causou nenhuma reação, me fez pensar apenas que nosso plano estava dando certo e eu quase sorri por fora. Entretanto, Flora iria desconfiar.

— Você não vai falar nada? Gritar? Jogar pedras? — Questionou com a sobrancelha arqueada.

Oh, demonstração de ciúmes.

É claro.

Você tá falando sério? — Meu tom aumentou, como se estivesse surpresa.

— Sim — Flora suspirou e baixou o olhar.

— Eu não posso acreditar, ela sempre tem que tá a um passo a frente de mim — Abaixei a cabeça cruzando os braços. — Primeiro Theo, agora Apolo? O que mais ela quer? — Meu drama se deleitou em algo quase cômico para mim.

Querido desconhecidoOnde histórias criam vida. Descubra agora