Valente

capítulo 48

Gulf acordou sozinho na cama, pelo que pôde perceber, não fazia muito tempo que Mew acordou, seu aroma ainda estava muito presente, o céu lá fora estava escuro, estava completamente nublado e um vento gelado e implacável açoitava furiosamente a janela.

Ele saiu da cama e sentou na ponta dela, esfregando o rosto com as mãos, estava tão frio que ele queria ficar na cama o dia todo.

Ele ouviu a porta da frente sendo aberta e se levantou para ir ver Mew, ele sabia que era ele, mas estava curioso para saber onde ele tinha ido tão cedo, mas a brisa suave passando por sua pele o fez perceber que ele ainda estava completamente nu, suas roupas ficavam no quarto, ele não saiu para recebê-lo nu, com o calor que estava não ia deixá-lo nem tomar café da manhã.

Mas ele ainda estava sob a influência de um sono pesado, seu cérebro parecia ainda em transe, ele abriu o armário do homem mais velho, vestido com uma camisa de manga comprida cobrindo toda a sua nudez, e saiu do quarto ainda com os olhos semicerrados , esbarrando em sua caminhada.

Mew estava servindo o café da manhã na mesa, ele se virou para receber o ômega recém-acordado que se dirigiu a ele, ele riu emocionado quando viu o sonâmbulo mais atraente, parecendo sexy e fofo em sua camisa .

Olá querido - cumprimento recebendo o abraço, Gulf empurrou-o em direção a cadeira e o mais velho sentou-se, conseguindo assim passar por cima dele arrumando as pernas de cada lado e apoiando a cabeça em seu ombro, suspirou profundamente em seu pescoço dormindo novamente pouco de pouco a pouco.

Mew riu e balançou a cabeça, adorando o momento, pedindo à deusa da lua que a única coisa que ele queria era aquela vida, onde seu lar é apenas seu ômega, pois onde estiver Gulf estaria sua alegria.

O belo adormecido começou a mexer o nariz, inalando cada vez mais, acordando completamente com o cheiro delicioso, ergueu a cabeça procurando de onde vinha aquele aroma delicioso.

Ela lambeu os lábios quando viu rosquinha quentes sendo servidos no café da manhã na mesa.

Mew olhava para todos os seus gestos sem conseguir esconder aquele enorme sorriso orgulhoso no rosto, valeu a pena sair à procura deles tão cedo.

-Como você soube que eu queria comer rosquinha? -perguntou baixinho o mais novo, descendo do colo do alfa e indo pegar um, totalmente encantado com o aroma recém assado.

Intuição, suponho - respondeu ele, seguindo seus movimentos.

Um gemido agradável escapou do fundo de seu peito quando deu a primeira mordida, alimentando aquela vontade terrível que tinha de comer desde que se levantou, enquanto mastigava, imerso em felicidade, notou que seu alfa não comia.

Um lado de sua bochecha estava completamente cheio, ele olhou para ele interrogativamente, parando de mastigar, encontrando seu olhar intenso e lascivo.

Mew mal piscou, parecia que a qualquer momento ia arremessar-se sobre ele, virou-se lentamente novamente olhando para a xícara de chá, baixou a rosquinha e pegou a xícara com as duas mãos bebendo um pouco e engolindo tudo, suas bochechas estavam ficando cada vez mais vermelha, ele podia sentir suas orelhas ficando intensamente quentes. Mew poderia fazê-lo quase morrer de timidez enfurecida.

Estou começando a ficar com ciúmes e a odiar essa maldita rosquinha - disse o mais velho, influenciado por aquele gemido excitante, fazendo sua mente perversa imaginar coisas, deu ao ômega motivos de sobra para aquele rubor de raiva, o que estava passando por sua mente naquele momento talvez não houvesse uma definição decente no dicionário.

Que o diabo se levante do inferno para lhe dizer que tipo de pecado mortal foi aquele!

Não tenho intenção de abrir as pernas tão cedo, alfa - alertou o mais novo, sem conseguir conectar o olhar, voltando a beber de seu chá.