E aqui está o primeiro capítulo, espero que gostem 🍄❤️
Assim que terminei de urinar na privada, eu me levantei, puxando para cima minha calcinha. Não devia ter tomado todo aquele energético, sempre me faz ir muitas vezes do que o normal ao banheiro. Ajeitei minha blusa branca, depois peguei nas alças do meu macacão de jardineira amarelo. O senhor Denilson, meu patrão, sempre insiste para mim e os funcionários — sendo eu e mais dois homens — irmos com roupas alegres e divertidas, até mesmo pintar o cabelo está permitido!
Puxei a descarga, e enquanto o barulho soa por todo o banheiro privativo, eu vou até a pia, dando uma boa olhada em meu reflexo. Devido o banheiro ser abafado, minhas gordas bochechas ganharam cor mais vivida. Lavo minhas mãos, ainda me olhando no espelho, eu deveria passar um batom, um irmão de um garoto que sempre frequenta aqui, o fliperama, é gatinho! Já até peguei ele me olhando, mas meu problema é que não corajosa para ir e falar com ele — e ele me parece ser mole para isso.
Terminando de dar a última olhada em minha aparência, eu saí do banheiro. Logo o som de ambiente do lugar invade meus ouvidos, e daqui consigo ouvir o barulho das máquinas de jogos. Bato minhas mãos em minha roupa, enquanto saiu do corredor dos banheiros. Trabalho há mais ou menos quatro anos num fliperama que tem a aparência de como estivéssemos nos anos oitenta. Pode ser estranho, ainda mais no ano da tecnologia, com playstation 4 ou 5 por aí, ou computador gamer que roda qualquer jogo, mas aqui faz o maior sucesso! A criançada adora as máquinas antigas, como o pinball, atari, etc.
Assim que paro no grande salão de jogos, eu olho em volta, vendo as várias crianças saindo correndo ou se divertindo. Enfio as mãos em meus bolsos, me misturando com eles. Meu trabalho é basicamente ficar de olhos neles — e nas máquinas —, se vão trapacear, estragar a máquina ou até mesmo brigas, que particularmente é uma das coisas que mais acontece, brigas porque fulano ganhou de ciclano.
— Tia, olha essa máquina aqui me roubando!
Me viro, assim que ouço me chamarem. Tia, é algo que já me acostumei a eles me chamarem, mesmo que eu seja nova ainda, mas não ligo muito. Me aproximo um deles, o grupo começa a reclamar que a máquina está sugando as fichas. Pego uma do meu bolso, colocando na boca da máquina, e constato que, realmente está sugando. Pego meu celular e chamo o Jonathan, meu colega do trabalho técnico, qualquer coisa de errado nas máquinas, eu o chamo.
O resto do dia passou tranquilo como sempre, estávamos prestes a fechar o fliperama, só estou fazendo o recolhimento das fichas. Recolho as fichas de uma das máquinas, da qual já está muito cheia, o saco está pesado até.
— Mel? — Ouço chamarem, mas não sei que direção exata.
Me levanto, fechando a pequena porta de trás da máquina com o pé, que faz um barulho, insinuando que encaixou e fechou.
VOCÊ ESTÁ LENDO
ᎷᎪᎡᏆϴ
Fanfiction- Mᴀʀɪᴏ - [ O LINK PARA O LIVRO ORIGINAL ESTÁ NA MINHA BIO ] Em um novo emprego no fliperama antigo que está aberto desde os anos oitenta, Melissa nunca havia encontrado um trabalho melhor. Numa rotina normal, como as coisas poderiam mudar tão dras...