Cap 32. A planta do desejo

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Demorei um pouquinho

então bora pra continuação




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      O que diabos foi isso!? Esfrego meus olhos, dando alguns passos para trás automaticamente. Resmungo, sentindo um formigamento percorrer meu corpo todo, como se eu tivesse me jogado numa água bem gelada do nada. Sinto uma mão em meu braço, me puxando fortemente, me fazendo andar. Com medo de quem poderia ser, eu obriguei a um dos meus olhos abrirem, era Mario para minha sorte.

— Que planta era essa? — Continuo a esfregar meus olhos, sem prestar atenção por onde estou andando. — Que dor...! — Resmungo, cansada de esfregar eles.

— Uma planta do desejo. É uma planta mágica rara que só se encontra por aqui. Ela ativa sua defesa, espirrando uma poeira que sem querer respiramos e isso entra no nosso corpo. — Me explicou brevemente.

— E arde os olhos. — Completei, frustrada. 

     Nunca levei um spray de pimenta nos olhos, mas devo imaginar que o que estou sentindo é o mesmo sentimento e sensação. Após andar um pouco, felizmente paramos. Com um dos olhos um pouco aberto, o vi tirar sua mochila das costas, a colocando no chão, pegando sua garrafinha.

— Aqui, esfrega nos olhos. — Ele desenrosca a tampa com pressa.

     Faço uma concha com ambas minhas mãos, então as estico na sua frente, e o observo despejar água em minhas mãos. Eu rapidamente jogo em meus olhos. Eles se aliviam lentamente, com isso consigo abrir um pouco mais ambos os olhos. A água escorre pelo meu rosto, descendo, mas não é nada que eu ligue. Suspirei, sentindo um alívio por isso passar.

— Melhor? — Me perguntou.

— Sim, muito. — Esfrego mais um pouco, sentindo me bem melhor. — Ela só faz isso, não é? A gente não vai ficar doente e nem nada do tipo? 

— Bom... Não. — Ele remexeu seus ombros, olhando para o lado.

— Porque disse dessa forma? — Franzi levemente o cenho, piscando demoradamente os olhos. — Ela faz alguma coisa à mais? Espera, a gente VAI MORRER!? — Cerro os punhos, pensando no pior.

— Calma, Melissa, ninguém aqui vai morrer. — Ele colocou uma mão na cintura, antes de continuar a falar. — O seu "veneno" entrou em nós. Respiramos a sua poeira. Ele chega até a nossa cabeça, fazendo nosso desejo mais reprimido querer sair. 

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