- Mᴀʀɪᴏ -
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Em um novo emprego no fliperama antigo que está aberto desde os anos oitenta, Melissa nunca havia encontrado um trabalho melhor. Numa rotina normal, como as coisas poderiam mudar tão dras...
kkkkkk slk quem faria quase quarenta capítulos de uma fanfic xoxa e capenga de um personagem de um jogo kkkkk
oxi, eu fiz
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não consigo não ficar preocupada
Sei que isso é uma das coisas mais antigas do universo Mario, esse desentendimento entre ele e o famoso Donkey Kong, mas não conseguia ficar feliz, nenhum pouco, isso tudo é real. Mario tem apenas uma vida e não três como no jogo. Melissa, você tem que parar de pensar no jogo, você não está mais no fliperama. Eu tenho que arrumar um jeito de tirar Mario da arena, mas como?
Saímos do castelo. Tivemos que atravessar um pouco a cidade, para chegarmos a uma arena feita de pedra rochosa, com o formato bem similar ao coliseu de Roma. A maioria dos cidadãos de Kongland não pararam de me encarar e sussurrar entre si, eles não devem ver muitos humanos, imagino. Subimos uma escadaria estreita da arena, para dar até quase ao topo, onde tem arquibancadas mais exiladas e especialmente para a família real. Há cadeiras douradas com estofado vermelho de frente para a vista aberta para a arena mais abaixo. Atrevo a me aproximar mais da abertura, notando que não há arquibancada em baixo — eu poderia pular daqui.
O rei Cranky acenou para o seu lado, me oferecendo uma cadeira. Cordial dessa forma, nem pareceu que quis forçar um casamento com o seu neto agora pouco. Sem o que fazer, apenas me sentei ao seu lado, ajeitando meu vestido. Olho para os lados. Gorilas para todos os lados, como nas arquibancadas em torno do coliseu. Caramba, nunca vi tantos gorilas de uma vez, e há muito mais chegando. Volto a minha atenção para ao meu redor, notando a chegada dos outros irmãos de Donkey, sentando ao lado de seu avô, Diddy, Dixie, Candy e Funky Kong. Funky é mais para um amigo, do que um familiar, mas por algum motivo tem o sobrenome da família. Me pergunto onde foi parar a Wrinkly, a avó de Donkey Kong.
Saiu dos meus pensamentos ao escutar uma gritaria de animação. Estico meu pescoço, para conseguir olhar bem a arena de areia. Há dois portões, um de cada lado, um na esquerda e outra na direita. O da esquerda começa a se movimentar, puxando aquela grade de ferro para cima. Os gorilas nas arquibancadas começam a bater uma vez em seu peito, provocando um som em simultâneo. Curiosa, apenas inclino minha cabeça para frente, para ver quem aparecerá primeiro. Uma gritaria se inicia, quando Mario deu o primeiro passo para fora. Não acho que estejam felizes por ver Mario, e sim que ele vai lutar.
