Cap 31. Floresta adentro

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espero que gostem




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essa nossa jordana para Kongland vai render muito assunto...

e nem sei por qual começar

    Em silêncio, continuamos a adentrar mais a floresta bonita do Reino do Cogumelo. Não sabia se agora seria uma hora boa, se eu deveria esperar mais para isso. E se ele não quiser me perdoar!? Eu também ficaria bravo se visse alguém defendendo um cara que quase destruiu meu lar. Então, eu esperei ter algum pingo de coragem, esperei por horas, tanto que eu acho que começamos a ficar próximos da floresta traiçoeira. As coisas em volta estão mudando em pequenos detalhes, como as cores das árvores, saindo de um verde vivido, para um verde sem vida e os cogumelos já desapareceram do chão. 

— Vamos, temos que passar por esse rio.

     Sua voz me tira dos meus pensamentos. As árvores somem um pouco, dando espaço para um pequeno rio, fácil de pular, até mesmo uma criança conseguiria passar por isso. Vamos Melissa, é só ir lá, e tocar no assunto, não é difícil. Nos aproximamos do pequeno rio, Mario foi o primeiro a passar por ele, dando apenas um largo passo para o outro lado. No instante que estava prestes a passar, sua mão se estica na minha direção. Meia tímida, eu aceito sua mão e ele me ajuda a passar o rio — não que eu acho que eu precisasse de ajuda, mas obviamente não vou comentar em voz alto. 

— Sabe. — Indago, assim que passo. Saiu tão rápido da minha boca, que falei tão embolado.

     Ele fica em silêncio, voltando a andar. Agarro com mais força as alças da minha mochila, o acompanhando. Olho em volta, foi impossível não notar a mudança brusca da floresta, tudo meio estranho e com cores puxando o roxo e preto, como as plantas. Talvez já estivéssemos na floresta traiçoeira? 

— Eu queria pedir desculpas. — Mordi os lábios, ansiosa ao dizer. — Junior me contou tudo, tudo sobre o que aconteceu na Guerra dos Cogumelos.

— Mesmo é? — Sinto que seu tom tem ironia, mas não tenho certeza.

— Sim, e... Por isso, desculpa, o defendi sem fazer a menor ideia do que ele havia feito no passado. — Explico, mexendo os dedos da minha mão direita, sem tirar da alça da minha mochila. — Eu vou entender se quiser continuar com raiva de mim. 

— Você acha que eu estou com raiva de você? — Ele empurra a planta para o lado com seu braço, me olhando ao mesmo tempo.

— E não? — Entorto a cabeça, franzindo o cenho confusa. 

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