Cap 45. Tentando voltar para casa

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eu sei o que eu disse no capítulo anterior

mas juro que o próximo é o fim do arco KKKKKK desculpa pessoal






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Mario provavelmente nunca sentiria nada por mim

     Quando chegamos no salão de jantar, Snow e o rei pinguim já estavam lá. O rei foi breve, dizendo que estava esperando por nós para começar o jantar. Me atrevi a sentar do seu lado e Mario a minha frente, enquanto Snow se sentou na outra ponta da longa mesa de madeira branca. O salão de jantar era igual ao resto do castelo, só que, o que mais chama atenção aqui são as altas e grandes janelas bem nas costas do rei pinguim, dando visão do reino frio lá de fora. Está anoitecendo, não havia percebido isso antes.

    O jantar começou. Diversos pinguins apareceram, colocando vários pratos na mesa, em sua maioria eram peixes, mas segundo o rei ele pediu para o chef fazer algumas coisas que apenas nós humanos comemos. Minha barriga ronca, por ver tanta comida. Nem acredito que vou comer alguma coisa boa, aquelas comidas que o Mario trouxe são horríveis. Nunca pensei estar feliz por termos perdidos as nossas mochilas, para nunca mais ver aquela comida.

    Meia hora depois, ainda estamos jantando. O rei pinguim teve que se retirar, pois segundo ele havia coisas que precisavam de sua atenção. Enquanto mastigo, olho para Mario e Snow. Nenhum de nós três falam algo, não sei se é por estarmos com a boca cheia. Mario mastiga e come com tanta pressa, que eu acho que ele vai engasgar se não tomar cuidado. Não faço ideia se deram comida para ele em Kongland quando estava preso. Olho para a grande janela, vendo o anoitecer. Os três dias estão se indo, amanhã começa o inverno no reino dos cogumelos e estamos tão longe.

Sinto que desperdiçamos muito tempo

— O que foi? 

   Ergo o meu rosto para Mario, ao escutar sua pergunta com a boca cheia. Me olhou brevemente, depois continuou a comer, com ambas as mãos ocupadas, com o garfo e a faca. Ele parecia que ia falar mais alguma coisa, então esperei.

— Quando você está pensativa, fica desse jeito, olhando para algum canto. — Acenou com a cabeça para mim. — Então me fala, o que foi?

    Termino de mastigar, pensando um pouco no que vou falar. Eu não sabia que focava em algum canto enquanto pensava nas coisas, ninguém nunca havia falado isso para mim antes. Não achei que ele prestasse atenção em mim ou me olhasse tanto. Apoio os talheres nas laterais do prato de vidro cristalino.

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