Cap 46. Voltando para casa

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Como dito, aqui está a continuação :p

Espero que gostem ❤️









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   Minha cabeça começa a piscar em alerta, que aí vem algum esculacho ou algo parecido. Dei um passo para trás, recuando. Mario deu mais alguns passos em minha direção, com os olhos grudados em mim. Esperei em silêncio, não seria eu que começaria a falar, foi ele que veio me procurar. Quando pareceu suficiente sua aproximação, respirou profundamente.

— Você é teimosa e insistente. — Fez uma expressão cansada. Bom, isso foi um bom começo, Mario é um pouco orgulhoso para pedir desculpas ou admitir que estava errado. — E isso me tira do sério. — Soltou um sorriso rápido, desviando brevemente os olhos. — Mas não deixo de admirar o seu jeito em pensar no próximo, mesmo que você se sacrifique um pouco. Vejo um pouco do antigo Mario em você.

— Esse antigo Mario poderia aparecer às vezes, não acha? — Dei um sorriso meio envergonhada, coçando a lateral do meu braço.

    Ele negou com a cabeça, com um pequeno sorriso em seus lábios.

— Ele se foi há muito tempo. — Enfiou as mãos nos seus bolsos, quase um costume seu. — Mel... Eu não sou muito bom com esse tipo de coisa, ainda mais quando se trata de você. Percebo que alguma hora ou outra, viro um idiota na sua frente.

— Idiota, grosseiro. — Olho brevemente para o alto, pensando em mais adjetivos. Ergo os dedos da mão, contando.

Foi mal. — Do seu jeito, ele tentou pedir desculpas. Sei que para ele fazer isso, é porque conseguiu ver o meu lado e tomou consciência. Poderia ser que Mario esteja mudando um pouco, ao menos um pouco. — Você não tem culpa com o que aconteceu no riacho.

— Não, tudo bem, você... Tinha razão para falar a verdade. Se eu não fosse tão teimosa, teria aceitado você ter me carregado, mas eu... Eu... — Paro, assim que me lembro do porquê recusei que ele me carregasse.

     Droga, Melissa, agora que você começou, ele vai querer saber do resto.

— Você...? — Ergueu as sobrancelhas, inclinando um pouco a cabeça para frente. — Diga.

— É bobagem! — Aceno nervosa com a mão, tentando fazer ele desistir em querer saber.

    Merda, merda, merda.

— Melissa, para de enrolação. Já temos uma certa proximidade. — Ergueu os braços, cruzando eles abaixo do seu peito.

— É idiota. — Nego com a cabeça, abaixando o meu olhar. — É que toda vez que você estava perto de mim ou quando me tocasse, eu voltava a sentir aquelas... Aquelas coisas por você, depois que fizemos sexo. — De algum lugar, tirei a coragem para dizer tudo a ele.

ᎷᎪᎡᏆϴOnde histórias criam vida. Descubra agora