Cap 61. Estrela

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Queria dizer que todo mundo errou








Queria dizer que todo mundo errou

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   Caramba... Essas coisas que devem estar acontecendo, como sequestro da Peach e invasão do reino dos cogumelos, deve ter mexido com o Mario, o deixando possesso, ao contrário de Luigi, que teve uma crise de ansiedade só de pensar no passado. Não deve ser fácil reviver situações dos quais você saiu mal ou ferido, então todos devem estar revivendo o que sentiram na época. Junior acenou com a cabeça, para eu o acompanhar, provavelmente me levando até o Mario.

— E esses machucados? Foi ele que fez em você? — Não deixo de perceber os machucados em seu rosto, com curativos bem mal colocados e feitos.

— Ah isso? — Ele levou a mão até o seu rosto, tocando alguns machucados, como arranhões ou algo parecido, feridas leves. — Não, foi na invasão, a coisa ficou feia. — Viramos a rua. Cumprimentei alguns toads que carregavam matérias de construção, como tijolos e pás. — Não esperava que ele mandasse um tropa koopa troopa grande e alguns magikoopa. Mesmo assim, eles não foram páreos para nós. — Ajustou seu casaco, de um jeito confiante que me faz esboçar uma careta. — Chutamos aquelas bundas amarelas, e nenhum deles se quer encostou num fio do cabelo da Peach. — Ergueu a mão, aproximando seu dedo indicador do dedão, gesticulando.

— E o que aconteceu com as casas? — Lhe dei uma olhada, perguntando, pois como era possível essa quantidade de casas destruídas.

   Ele espremeu os olhos, como se quisesse enxergar algo mais a frente, até que soltou um arzinho pelo nariz.

— Por que não pergunta para o Mario? — Acenou para frente, dando-me um sorriso sincero.

    Assim que virei meu rosto para frente, eu parei de andar. Era toads para todos os lados e principalmente em volta do Mario, mas isso não o impedia de ser visto, devido os tamanhos dos toads e sua altura. Uma semana foi o suficiente para declarar o quanto estava apaixonada pelo Mario, a saudades que eu sentir dele ou até mesmo de suas reclamações, coisas que fizeram falta no meu dia a dia. Ele está com um papel grande em mãos, de longe, parece ser a planta de uma casa. Ele e alguns toads conversam, enquanto outros estão tentando limpar a bagunça que foi. Eu voltei para casa, Mario, pensei que essa poderia ser a primeira coisa que eu poderia dizer a ele, mas estou tão feliz que mal me movo.

   Acordo para realidade assim que Junior assobiou fino, chamando atenção de Mario. De primeira ele ignorou por alguns segundos, até que acenou para os toads e eles pararam de conversar, e então, ele virou o rosto em nossa direção. Eu apertei a minha roupa, prevendo um esculacho dos grandes, que faria cogumelos saírem dos meus ouvidos de tanto que Mario falaria neles. Ele não pareceu acreditar que estava me vendo, tanto que arregalou aqueles olhos escuros e abriu levemente a boca, um tanto chocado.

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