Cap 57. Despedida

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Ninguém esperava por esse capítulo

mas ta aqui :p






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[...]Os toads brincam e dançam entre si, ao som de uma música animada muito semelhante a do meu mundo, tipo um sertanejo.

   Eu não conseguia me animar, mesmo que estivessem insistindo que eu dance com eles, então apenas me isolei num canto, num beco entre duas casas alta, de frente para a praça onde estão festejando. Me encostei de lado na casa de tijolos, cruzando os braços e observando eles se divertirem. Peach e Junior dançam animadamente, de uma maneira como se não existisse ninguém ao não ser ambos no mundo. O momento era apenas deles. É claro o amor que nutrem entre si, é impossível não enxergar isso, um amor genuíno e puro. Enquanto isso, Luigi tenta dançar com uma toad — acho que eu conheço de algum lugar, deve ser ela que sempre está tentando flertar com o Luigi.

— Conferir o perímetro, não vejo nenhuma... Como você diz? — Escuto a voz do Mario atrás de mim. Viro-me brevemente para trás, apenas para constar que o vi ali. Ele sumiu faz alguns minutos, para olhar se ninguém tentou invadir em alguns pontos do reino dos cogumelos. Pisco os olhos, virando de volta para frente. — Tortuguita? — Tem um certo tom de gozação na sua voz. Sinto ele mais perto de mim. — O que seria isso? Tortuguita?

— É a marca de um chocolate do meu mundo, ela tem formato de tartaruga. — Quase resmungo. Coço minha orelha, sem muita vontade de explicar algo para ele.

    Olho para o lado, ao sentir sua presença bem atrás de mim. Mario está perto até demais de mim, algo que me diz que ele quer alguma coisa. Ergo um pouco meu rosto, prestando atenção que ele apoiou seu braço acima da minha cabeça. Mario estava a fim de mexer comigo, e eu não estava nenhum pouco inclinada em cair nas suas gracinhas, ainda estava bem magoada.

— Queria que todos os dias fossem como hoje. — Ditou, perto do meu rosto. Pelo canto do olho, consigo constatar que ele está olhando o festival na praça. — Todos despreocupados e felizes.

— Os toads nem imaginam o que está acontecendo. — Me remexo, desconfortável com tudo isso, gostaria de estalar os dedos, e puff, acabar com tudo de uma vez.

— Às vezes invejo eles.

— Quem? Os toads? — Viro um pouco meu rosto.

— É. Eles vivem tão pouco e tem uma memória bem curta, então eles não têm que lidar com seus problemas internos por muito tempo. — Sinto que ele deu de ombros. — Acho que eu gostaria de ter uma vida curta e despreocupada, se isso signifique que eu seja feliz em boa parte dela.

    Volto a olhar para o festival. Uma vida curta e boa? Eu nunca parei para pensar nisso, se eu daria alguns anos da minha vida para apenas ser feliz, é uma coisa difícil de se pensar. Gosto de ter uma vida longa e enfrentar algumas coisas aqui, e ali, isso faz parte da vida, isso que torna a história de cada ser vivo única.

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