Cap 27. Acordou

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bora para mais um capítulo






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     Suspiro, não acreditando que briguei com Mario por esse cara, o defendendo com unhas e dentes para não o machucar. Levei minhas mãos até meu rosto, cobrindo ele todo, me sentindo péssima. Resmungo, frustrada comigo mesma. Eu sempre acabo deixando a emoção falar mais alto que a razão.

— Ei, não fica assim, Melissa. — Ouço Junior falar. — Se quiser, posso fingir que você não ajoelhou me defendendo.

— Meu Deeeeus. — Choraminguei, me lembrando da cena. Se pudesse, eu me atiraria pela janela agora. — Cala boca. — Afastei minhas mãos do meu rosto, o olhando séria. — Não... Toque mais nesse assunto. 

— Não vou. — Negou com a cabeça.

— Finja que eu nunca te defendi.

— Já esqueci. — Piscou os olhos, levantando as sobrancelhas. — Estamos numa boa agora? Posso ir embora? 

    Ele ameaça a se levantar. Eu automaticamente saí de cima da mesa, o observando empurrar sua cadeira para trás, se levantando lentamente.

— Uou Junior, vamos com calma. — Levanto ambas as mãos, sinalizando um breve 'pare'. — Mario bateu com muita força na sua cabeça? Não pode voltar para casa. Esqueceu do que fez com seu pai? Praticamente o apunhalou pelas costas.

      Praticamente não, ele literalmente fez isso.

— Eu sei, estava pensando em me tornar um aventureiro. — Colocou ambas as mãos na cintura, com um grande sorriso. — Viver apenas de minhocas e dormir em árvores! Ter a minha própria liberdade.

— É, definitivamente Mario bateu na sua cabeça com muita força, coitado. — Neguei com a cabeça, pensando o quanto ele piorou para querer viver igual ao programa "Largados e Pelados". — Por que não fica? Eu duvido muito que algum reino deixará você pisar nas terras deles. 

— Bom... É. — Junior parecia ter parado para pensar direito, olhando brevemente para o lado. — Acho um pouco difícil Peach me deixar ficar, depois de tantas coisas que fiz no passado. — Levou sua mão esquerda até atrás da sua cabeça, coçando sua nuca.

— Posso tentar convencer ela. — Dei de ombros. — Seria bom algum aliado. Vamos? — Aceno com a cabeça, passando por ele.

— Espera, você não passou o algodão direito no meu machucado e como assim aliado? — Ouço Junior fazer tantas perguntas atrás de mim.

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