- Mᴀʀɪᴏ -
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Em um novo emprego no fliperama antigo que está aberto desde os anos oitenta, Melissa nunca havia encontrado um trabalho melhor. Numa rotina normal, como as coisas poderiam mudar tão dras...
Horário péssimo, eu sei, mas estava muito ansiosa para soltar este capítulo E muito mais pelo próximo que inclusive já está feito
Peguem a pipoca q vai ser um pouco longo
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Oh não. A floresta traiçoeira, seu nome não era à toa, ninguém pisa nela. Por sorte, eu e Mario não tivemos que enfrentar nada perigoso no nosso caminho, apenas aquela planta do desejo, mas fora isso, nada de mais, nada que fizesse sairmos machucados dela. Mesmo assim, Mario havia me contado cada coisa que há dentro da floresta, como animais perigosos, flores que tem vida e frutos venenosos.
— A-a floresta traiçoeira!? — O olho com espanto.
— Essa mesmo, mas fica tranquila, vamos ficar numa região mais de boa. — Tentou me passar segurança, dando-me uma rápida olhada. — Não sou louco de voltar para o castelo com você machucada, Peach e Mario me matam. — Ergueu seu dedo indicador, fazendo uma linha imaginária em seu pescoço.
— Realmente. — Não deixo de sorrir, virando o rosto para a minha frente.
Acho que se existe alguém que preze pela minha segurança, é o Peach e o Mario, eles são tão preocupados comigo, como se eu fosse um frágil vaso de vidro. Não demorou muito para mim e Junior chegarmos na floresta traiçoeira, e como da última vez, ela permaneceu do mesmo jeito, com as árvores sem folhas e as plantas mortas. O seu visualmente era totalmente de uma floresta morta, com a tonalidade da cor misturada, indo de um roxo escuro para um verde musgo, e assim por diante.
Junior parou, para deixar sua mochila no chão, encostada no tronco da árvore. Eu aproveito e tiro minhas roupas de frio, pois o inverno não chega até aqui. Acho que cada reino acontece sua própria estação, não sei ao certo. Junior fez o mesmo que eu, retirando algumas peças de frio de si e jogando em sua mochila. Depois, bateu suas mãos, esfregando elas em seguida.
— Bom, vamos começar. — Inclinou a cabeça um pouco para frente. — Você já sabe o que faz a Starman aparecer? Se é por algum motivo, pessoa ou momento.
— Eu acho que ela é ligada a alguns sentimentos meus. — Ergo os ombros, um pouco tímida para confessar isso, por mais que tenha falado há quase uma hora na sua frente e da Peach que eu e Mario fizemos sexo.
— Que tipo de sentimentos? — Franziu levemente o cenho, me olhando de uma maneira como se quisesse ler a minha mente.
— Ah você sabe... Sentimentos. — Tento o enrolar, mas me parece impossível.
— Melissa, assim não dá. — Ele suspirou, colocando uma mão na cintura. — Só seja sincera, eu prometo que não vou zombar do que você vai falar.
Bom, ele me pareceu sincero, talvez eu devesse falar logo. Ele não pareceu ter ligado os pontos, imaginando que esses sentimentos têm alguma coisa a ver com o Mario, pois ainda hoje mesmo eu tecnicamente admitir que sinto algo pelo Mario.
