Cap 3. Mario kart

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Espero que gostem





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    Consigo entender melhor para o que eles estão me arrastando quando vejo os pequenos carros estacionados em frente a largada. Espera... Mario Kart!? 

— Olha moça, aquele deve ser o seu carro! — O de cabeça azul aponta para um dos carros.

     Eles me arrastam até próximo da largada, onde tem um semáforo sendo segurado bem no meio por um fantasma de um formato redondo, ele flutua no ar para cima e para baixo lentamente.

— Moça? Esse não é o seu carro? — O de cabeça rosa chama minha atenção.

     Volto meu olhar para ambos, olhando para baixo. Bem a minha frente tem um carrinho bem-parecido o do jogo — eu caibo dentro desse treco? Ele difere dos outros, tendo vários cogumelos desenhados por ele todo, e sua pintura branca está se desgastando. Com certeza um dos meus jogos favoritos do fliperama onde trabalho, é um kart que tem perto da entrada, então dirigir um desses não deve ser problema. Não! Eu não vim aqui para isso! Quero dizer, nunca quis estar aqui, apenas puff, apareci e esses dois cabeçudos não parecem entender nada do que digo.

— Vocês não me entenderam. — Flexiono meus joelhos um pouco, por eles serem pequenos. — Eu não vim aqui jogar! 

— Oh, entendo. — O de cabeça azul assentiu com a cabeça, me olhando. — É bem competidora, é? Não veio aqui jogar, e sim ganhar o campeonato. — Me deu uma piscadela, dando leves cotovelas em seu amigo do lado, que o empurra como resposta, não gostando.

    Ouço um apito. Rapidamente levanto meu rosto, não entendendo os movimentos rápidos dos que estão organizando os jogadores ou a corrida. Antes que pudesse continuar meu diálogo, mais homens cogumelos com algum tipo de "uniforme" de equipe de corrida vem até mim, me colocando alguns equipamentos, como capacete, cotoveleiras e joelheiras. Não conseguir dizer um "a", e quando terminaram, eu só me deixei levar, me sentando no carro que eles me mostraram, o com desenho cheio de cogumelos. 

     Após estar pronta, ambos os cogumelos que me trouxeram até aqui, se aproximam animados até a mim, com sorrisos fofos e adoráveis.

— Gente, vocês realmente não estão me entendendo. — Murmuro, para ambos os cogumelos.

— O que você quer? Um lenço? Uma águinha? — O de cabeça azul ergue ambas as coisas em suas pequenas e moles mãos.

— Quer ajuda em algo? — O de cabeça rosa parece ser o mais esperto, então logo pareceu entender. Meus olhos brilham, então rapidamente assentir com a cabeça. — Olha, se for algo sério, não podemos ajudar, mas conhecemos quem pode.

— Quem? — Franzi o cenho, entortando a cabeça, genuinamente questionando.

— O Mario. — O de cabeça azul responde. A multidão começa a se agitar de repente, festejando e jogando coisas na pista de largada. — Oh, e falando nele. 

      É claro... É óbvio! O Mario! Esse é seu jogo, ele é o único que pode me ajudar ou talvez entender meu lado. Meus olhos voam para um canto, onde vários cogumelos com uniforme se agitam, dando espaço para algo passar. E de uma passagem entre as arquibancadas, saiu ele, o Mario. Quando meus olhos caíram nele, eu quase cair para trás, ele é além das minhas expectativas. Estava esperando um homem baixinho, com a barriguinha saliente igual à minha, um bigode bem redondo nas curvas, mas não, ele não é nada disso. Enquanto ele acena para as arquibancadas, eu me permito observar cada detalhe dele. Sua cor de pele é branca, mas não igual à minha, ele parece que pega bastante sol. Irresistível de alto, talvez uns 1,80 de altura, é, deve ser, por aí mesmo. Seus cabelos são curtos, um pouco acima da sua nuca, de cor castanho escuro, que refletindo alguns fios para fora do gorro vinho escuro, me parece mais um castanho-claro. O bigode que eu esperava, é substituído por uma barba por todo seu rosto, sendo mais grossa na região do bigode. 

— Aquele é o Mario, ele sempre salva a nossa princesa. — Ouço algum dos dois comentar, mas não consigo desviar os olhos dele.

    Sua roupa clássica se mantém mais ou menos, usando um macacão jeans escuro de jardineiro; usa uma camiseta vermelha grossa, com mangas curtas que estão arregaçadas até seus cotovelos, e por fim, ele usa luvas brancas não muito brancas, — parece que não as lava há bastante tempo — com a manga vermelha.

— Ih irmão, a corrida já vai começar, vamos logo para nossos lugares! — Um grito histérico de um deles dois corta a minha linha de observação. 

    Ambos saem do meu lado esquerdo, indo para as arquibancadas. Espera, estou ainda no carro! Quando estava prestes a anunciar que fosse sair, todos já estavam em seus carros e um som apitou por todos os lados, anunciando que a corrida ia começar num instante. Engoli um seco, olhando para o semáforo. Okay Melissa, já era. Olho para o meu carro, posicionando meus pés. Hum, não me parece diferente do kart comum do meu mundo. Talvez eu possa só jogar normal, e depois que acabar, eu falo com o Mario sobre minha situação. Olho para minha frente, onde a maioria dos carros está posicionados. Só há três humanos aqui — contando comigo —, o resto são outros Toads nos carros. 

     O semáforo caiu, saindo do vermelho, indo para o amarelo. Os da minha frente aceleram, querendo demonstrar velocidade. Não pode ser difícil. Vamos Melissa, vamos tentar passar pela corrida, sem morrer de preferência. Fixei meus olhos no semáforo, esperando ele cair, e quando a luz verde se fez ali, tanto eu quanto os outros aceleramos, não deixo de sorrir, por ser um dos meus jogos favoritos da infância, e aqui estou eu, dentro dele dirigindo um dos carros. 











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continuação no próximo capítulo ;)

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