- Mᴀʀɪᴏ -
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Em um novo emprego no fliperama antigo que está aberto desde os anos oitenta, Melissa nunca havia encontrado um trabalho melhor. Numa rotina normal, como as coisas poderiam mudar tão dras...
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não tenho ideia
E se eu desse uma pancada na sua cabeça? Assim, não com muita força, só o mínimo para ele parar de ser desconfiado e tão cauteloso. Óbvio que, foi brincadeira esse pensamento de agora pouco. Subo os degraus, chegando no segundo andar. Olho para os lados, vendo os corredores vazios e quietos. Não vejo a hora da Peach ficar bem e ouvir sua voz por todos os lados, esse castelo é muito silencioso. Caminho para o corredor da esquerda.
Passo a mão em minha roupa. Troquei de roupa antes de subir, colocando minha roupa clássica e normal, por mais que fosse dormir. Sem as roupas de Snow, percebo que elas foram feitas para aguentar o frio extremo do reinode gelo. Por mais que tivesse colado o casaco de pele, ainda sinto um pouco de frio. Olho para as janelas, vendo a neve cair lentamente no reino todo. Não tive chance de ir lá para fora ver como estão as coisas, talvez amanhã eu consiga. Adoraria me jogar numa montanha de neves — na verdade, é um sonho.
Fico curiosa, quando quase passando pelo quarto da Peach, Junior saiu lá de dentro lentamente e com passos leves. Parei, observando ele fechar a porta com cuidado. — Achei que estivesse no seu quarto. — Indago, enfiando as mãos nos bolsos do meu macacão.
— Estava indo. — Apontou para atrás de si. — Eu sempre venho ver como a Peach está de madrugada. Desde que ela ficou muito mal há mais ou menos dois dias, fico preocupado de deixar ela só.
— Sério? — Faço uma feição de preocupação misturado com surpresa. Junior assentiu com a cabeça. — Eu não sabia.
— Ela melhorou depois, parece que foi só uma recaída. — Deu de ombros, sorrindo torto. — Eu e Luigi ficamos bem cautelosos depois.
Tombo um pouco para o lado, não deixando de constatar.
— Você está mesmo tentando melhorar por ela, não é?
A pergunta foi um pouco retórica, pois desde que ele chegou aqui, se arrastou e ficou de joelhos por ela. Ele está, ou talvez sempre foi, apaixonado pela Peach, um amor puro e genuíno, do qual você faria tudo pela pessoa. Lembro-me vagamente dele me contando sobre a Guerra dos Cogumelos, quando abandonou tudo por ela, mesmo sabendo que, poderia ser morto a qualquer momento se seu pai soubesse sobre sua relação secreta com ela. Ele andou numa mina terrestre durante todos esses anos.
— Estou. — Um largo e sincero sorriu de alongou em sua boca carnuda. Fez uma pausa, antes de continuar. — Eu entendo se ela me odiar e não quiser me perdoar, está na razão dela, mas se ela ao menos deixar que eu fique ao seu lado... Será suficiente para mim, consigo conviver apenas com isso.
Foi-se aí que entendi direito, Junior não buscava perdão ou que ela o amasse como amou antigamente, e sim, tentava melhorar, ser uma boa pessoa tanto por ele quanto para ela. Ele entende muito bem o que fez antigamente não tem perdão, pelas milhares de vidas perdidas e traumas sofridos. Junior é o típico vilão em busca da redenção.
