Cap 41. Flor de fogo

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demorou um pouco, mas estamos aqui

bora lá








bora lá

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     Acho que Mario acabou de retornar ao seu posto, ganhando aquele respeito de volta. Juntos, saímos do coliseu. Fora dele, se estabeleceu um caos em Kongland, os gorilas de diversos tamanhos e idades, estão saindo correndo e gritando, em busca de um lugar seguro. Tudo isso porque Mario engeriu um cogumelo? Em meio a multidão confusa e histérica, noto guardas gorilas, com sua pelagem preta forte. Eles nos avistam.

— Droga. — Resmunguei, ameaçando correr.

    Então, eles começam a vim em nossa direção, empurrando todos de seu caminho. Mario me puxou para correr novamente, nos misturando entre os gorilas.

— Fique um pouco agachada. — Sussurrou para mim, na minha frente.

   Eu apenas assentir com a cabeça, sem entender o que ele está pensando em fazer. A floresta é literalmente do nosso lado, não sei porque não estamos correndo para lá! Kongland não tem muros ou cercas, sendo um reino totalmente aberto e ao livre, mas não se deixe enganar, seus guardas se penduram nas árvores, podendo fazer a sua guarda e cuidar do reino. Mario se esgueirou para o lado, fazendo entrarmos em algum tipo de ferreiro. Quando fechou a porta atrás de mim, soltou minha mão.

— O que você pensa que está fazendo? — Sussurro, o observando.

   O vi procurar por algo com o olhar rápido. Se aproximou com passos pesados para um armário, onde abriu e deu-se para ver algumas vestimentas a amostra. Tirou lá de dentro um capa com capuz verde musgo. A chacoalhou, fazendo a poeira pairar no ar. Abanei o ar, fazendo meu nariz querer coçar, e olha que não tenho nenhuma alergia.

— Coloca isso. — Jogou em minha direção, no ar.

   Consigo pegar a tempo e visto a capa empoeirada. Puxo o capuz, escondendo um pouco meu rosto. Atrevo-me a puxar um pouco ela para o meu nariz e dar uma pequena fungada. Faço uma careta. Que cheiro de guardado! Quando olho para frente, não vejo mais Mario, mas ele logo retorna em um dos corredores, colocando uma espingarda atrás das costas e carregando uma espada em mãos.

— Temos que ser rápidos e tomarmos cuidados. — Ajeitou a espada na cintura, colocando um cinto próprio para isso. — A floresta é enfestada com guardas pendurados igual a cachos de bananas nas árvores.

— Gostei da metáfora. — Apontei para ele.

    Nossa conversa foi bruscamente interrompida com um forte estrondo vindo da porta atrás de mim. Quase pulo de susto. Rapidamente vou até Mario, que se manteve a frente de mim. Eles devem ter nos vistos! Óbvio que sim, somos dois humanos em meio a tantos gorilas. Antes que arrebentasse a porta, Mario agarrou minha mão e me puxou para parte dos fundos da casa do ferreiro. Quando saímos da casa, escutamos o estrondo da porta sendo aberta a força.

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