AGORA ELA NÃO ESTÁ MAIS

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PARTE DOIS DO ELA ESTÁ BEBADA

Laura

Eu iria começar a gritar pelo simples fato de ter a cabeça do Louis encostada no meu ombro, mas assim que levantei os braços para empurra-lo arranjei um outro motivo. Eu não usava mais meu lindo vestido, agora vestia uma camisa masculina, a que o Louis estava usando na noite anterior.

-Eu vou te matar Louis Tomlinson – Eu gritei e ele levantou rapidamente. Pelo menos dessa vez ele usava calças.

Joguei os mil travesseiros nele, quando acabou ele conseguiu falar.

-Eu posso explicar.

-Onde está meu vestido!

-Eu achei que você iria acabar rasgando ele, ou não conseguindo dormi direito – Ele falou, mas eu me virei e olhei para uma estatua da Torre Eiffel que ficava em cima da mesinha ao lado da cama.

-Cade a cama de solteiro?

-Eu menti.

-Por que você não dormiu no sofá? – Perguntei apontando para o enorme sofá no quarto.

-É desconfortável.

Joguei o ultimo travesseiro restante bem na cara dele, que cambaleou um pouco. Aproveitei e me levantei e peguei meu vestido.

-Não joga mais travesseiros em mim! – Ele gritou jogando o travesseiro na cama.

-Não vou – Falei pegando a mini torre e jogando nele, com sorte, para ele, ele conseguiu pegar.

-Você tá maluca?! – Ele gritou se aproximando.

-Dê mais um passo e você vai conhecer a loucura em pessoa – Falei e ele parou.

-Desculpa, não deveria ter te despido, sem tua autorização – ele falou calmo se sentando na cama, como se não fosse nada de mais.

-Você acha o que? Que vai me pedir desculpas com esse seu rostinho bonitinho e eu vou me jogar aos seus pés? Eu não sou igual as outras! – Gritei, sem nem saber por que. Acho que ainda estava sobre o efeito do álcool.

-para de escândalo, eu nem fiz nada com você. Por favor! – Ele falou se levantando e eu peguei meu salto e joguei nele, atingindo sua barriga.

-Para com isso!

-Saí daqui! – Gritei jogando as almofadas do sofá, estava ficando sem objetos sem valor.

-Para de gritar! – Ele falou, adivinha só, gritando!

Foi então que ele começou a se aproximar e eu peguei um jarro, que parecia caro, mas ele teria dinheiro para pagar. Então joguei com tudo nele, que desviou, mas não impedindo do vazo quebrar e fazer um enorme barulho.

-Aquilo é caro! – Ele gritou olhando para o vazo.

-Você não pode pagar e ter o que quiser? Paga isso também! – Gritei entrando no banheiro.

Ouvi batidas desesperadas na porta, com certeza de algum vinho reclamando. Prendi meu cabelo rapidamente e vesti meu vestido novamente, rasgando a camisa dele. Eu não acredito que ele fez isso. E eu pensando que ele poderia ser diferente. "Mas e se suas intenções não fossem más? Só as mesmas ditas por ele?" Falou uma voz na minha cabeça. Claro. Porque um garoto de 23 anos vai ter boas intenções na hora de despir um garota.

Saí do quarto e o encontrei na porta, conversando com Amanda, que estava com um short jeans e uma blusa, acompanhada do Harry, que usava a mesma blusa branca e calça jeans preta.

-Você está bem? O que foi isso? Por que o vazo está quebrado? Me respondi! Ele não quis me contar nada – Falou Amanda me segurando pelos braços apontando para mim, pro quarto, pro vazo quebrado e pro Louis ao mesmo tempo.

-Ele não quis falar nada não é? – Falei a ignorando e encarando Louis, que tinha um olhar divertido no rosto.

-Ela iria querer me matar – Ele falou.

-Matar quem? – Perguntou Bea entrando com o Zayn. Ele deveria estar aqui.

-Laura está fazendo birra, só isso – Louis falou e eu peguei novamente meu salto.

-Agora eu faço você engolir esse sapato – Falei e ele percebeu que agora era serio e começou a correr, para fora do quarto.

Como eu já esperava, havia algumas pessoas na porta, mas eu não me importava, eu so queria acertar a mira. Foi quando ele fez algo que seria o mais erro da sua vida. Ele parou e se virou para mim. Antes que ele pudesse falar alguma coisa, eu atirei o sapato. Não sei se foi sorte, ou a raiva me deu super mira, mas acertei ele, e em um lugar que eu sabia que doeria por muito tempo.

Ele caiu de joelhos e eu me aproximei, peguei meu salto e o encarei.

-Trabalho comprido – Falei entrando no MEU quarto, que Bea tinha deixado a porta aberta fechando a porta com barulho e a trancando.

Não olhei para trás, pois sabia que teria pena. A única coisa que precisava agora era sentir pena dele. Precisava deixar essa raiva tomar conta de mim e sentir o sabor da vingança, pois sabia que quando ela passasse, me arrependeria de tudo, e me sentiria muito mal. Pois sabia que havia acabado de estragar qualquer chance que teria com ele. Não. Foi ele que tinha! A minha cabeça estava tão confusa que não sabia mais se odiava ou gostava desse garoto de Doncaster.

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