Trabalho ou família?

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ELAAA ESCREVEUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU! MILAGREEEEEEEEEEEEEEE!

O ÁLBUM ESTÁ TÃO PERFEIIITTOOOOOO!

TENHO TODAS AS MUSICAS JÁ! *_*

VAMOS AO CAPÍTULO! 

TALVEZ HOJE TENHA ATT DUPLAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA


Cristal

00:30. É isso o que o relógio ao lado da mesa está marcando. Suspiro. Deveria estar em casa três horas atrás, mas a editora estava com problemas em relação a impressão de um livro. Recosto-me na cadeira, analisando a tela do computador à minha frente. Meus olhos pesam e faço um esforço considerável para mantê-los abertos.

-Já está tarde, Amanda!- Daisy, minha secretária, entra na sala. Ela insiste em me chamar pelo primeiro nome, embora quase ninguém o faça -Volte para casa e descanse um pouco Amanhã será um grande dia.

E de fato será. Lançaremos o quarto livro de uma série que está enlouquecendo vários jovens por todo o mundo. Preparei tudo desde o início do ano e nada pode dar errado. Justamente agora, que a editora estava entre as melhores e mais requisitadas do planeta. Mas ela estava certa. Não podia parecer um zumbi daqui a 3 dias.

-Você arruma tudo para mim?- pergunto me levantando da cadeira e pegando minha bolsa

-Claro!

Praticamente corro até o carro e me jogo no banco. Foi um dia muito cansativo.

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7:30. Pensei estar louca quando olhei as horas pela primeira vez. Mas logo lembranças na noite anterior retornam. Estava tão cansada que acabei dormindo no carro. Tinha exatas meia hora para voltar para casa, colocar uma roupa qualquer e ir para o lançamento do livro, do outro lado da cidade.

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Encontro o Harry jogado no sofá, com um buquê de flores na mão. Olha a mesa de jantar, enfeitada com velas agora apagadas e com dois pratos cheios de macarrão ao molho branco. Droga! Esqueci do jantar de ontem a noite. Foi em comemoração aos sete anos que nos conhecemos, no aeroporto. Era realmente importante para ele.

-Divertiu-se ontem- Harry pergunta abrindo os olhos.

-Harry...

-Não precisa se explicar. Já sei o que aconteceu -ele resmunga se levantando - Algum problema na editora que fez com que você ficasse até as oito da manhã lá.

-7:30 -corrijo

-Tanto faz!- ele joga o buquê de rosas vermelhas no chão e anda até o quarto. Sigo-o.

-A impressão de um livro estava errada! - grito

-Sei... - ele resmunga e se joga na cama, retirando os sapatos - Assim como na semana passada as letras dos exemplares de um outro livro estavam desfocadas. Aliás, toda semana tem um novo problema.

Ele não diz isso de uma maneira irônica, mas apenas cansada. E isso é o que me preocupou.

-Desculpe...- minha voz sai quase como um sussurro.

-Tudo bem... -Ele fala e dá de ombro, seus olhos não me encaram por nem um segundo. 

-Eu nunca reclamo quando você sai em turnê com a banda! Você fica meses, meses fora de casa- Grito.

-Turnê? -Sua voz é pura ironia. -Desde que os nossos filhos nasceu eu não passo meses fora de casa! Qualquer folga na turnê eu volto pra casa, pra eles e pra você, Cristal!

Meus olhos começam a lagrimejar.

-E você sabe por que eu volto Amanda Cristal Even Styles? Porque entre o trabalho e a família, eu escolhi a família! E VOCÊ?

Não respondi, simplesmente subo correndo as escadas e indo em direção ao nosso quarto, sinto ele me seguir e parar na porta.

Tiro a mala do armário e jogo roupas aleatórias, sem me importar muito.

-Vou para Los Angeles - Digo fechando a mala e passando por ele bruscamente- E o Edward vai comigo.

Vou ao quarto do Ed e o encontro no berço, o pego no colo.

-Você não pode! -Ele diz em tom de desespero. -Ele é meu filho!

-Não, ele é meu filho! E saia da minha frente! -Digo e empurrando e passando pelo mesmo.

Desço as escadas com a minha mala batendo nos degraus.

-VOCÊ NÃO TEM O DIREITO DE LEVA-LO! SAIA, MAS MEU FILHO FICA, VOCÊ NÃO PODE LEVA-LO!

O ignoro e passo pela porta rapidamente, coloco o Ed na cadeirinha do carro e vou ao banco do motorista, limpando as minhas lagrimas.

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O voo não demorou muito, Ed dormiu a viagem inteira, acordou só uma vez com fome.

2 DIAS DEPOIS

Seus olhos verdes e seus cachos negros, me fazem lembrar do seu pai em imediato.

Desviu minha atenção do Ed e voltou ao computador, para resolver coisas sobre o livro, sempre o livro.

Queria que meu japonesinho e a Luna estivessem aqui, também, a casa estaria animada, mas agora vejo que foi uma boa escolha eixa-los irem para o Brasil nestas ferias.

A campainha toca, me tirando dos devaneios diários.

Abro a porta e não encontro ninguém, só um envelope branco. 



Um sonho #1DOnde histórias criam vida. Descubra agora