Quatro: Vingança e sangue

848 93 17
                                    

words: 2.634

༶ ྉྉྉྉྉྉྉྉྉྉྉྉྉྉྉྉ ༶

— COMO FOI A detenção?

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— COMO FOI A detenção?

Uraraka e as meninas sentam em seus respectivos lugares na sala de aula. Dou de ombros e sigo tamborilando os dedos na mesa. Ainda não decidi direito o que fazer contra o clubinho das ratazanas, mas não posso pedir ideias pois sei que irão ser contra essa atitude. A minha mesa já estava limpa, sem os desenho e coisas escritas.

— Agora que vamos ter briga mesmo. — Escuto Tsuyu falar.

Olho para cima e dou de cara com Bakugou entrando na sala juntamente com Mimi Kyoshi. Ambos estavam rindo juntos, ela de forma exagerada para as coisas que ele dizia. O loiro acenou para nós, mas apenas desviei o rosto. Pensando bem, eles devem combinar mesmo, dois grandes sacos de bosta podre.

— Milagre você não ter dito nada. — Uraraka fala baixinho, inclinada para a minha mesa.

— Eu não estou nada surpresa, vocês que gostavam desse garoto. — Falo com raiva na voz.

— É, eu sei, mas ... — Haviam coisas escondidas no olhar da minha amiga, que eu havia totalmente esquecido.

— É pior se eu for falar com ele, acredita em mim. — Disse, ainda mais baixo, para evitar que as outras ouvissem.

Todoroki e Midoryia entram na sala, mas o primeiro simplesmente pára na porta quando visualiza a cena das duas cobras loiras conversando. Sua expressão ficou fechada e eu pude perceber que ele não tinha gostado daquilo. Quando finalmente veio, ele fica de cócoras na minha frente.

— Como você tá?

— Não foi nada demais, acredite. Já passei por coisas piores.

— Eu vou conversar com ele depois. — Ele pega a minha mão, olhando para os machucados que eu tinha esquecido. — Você ficou socando a parede?

— Para quê conversar com ele? Deixa o garoto, vocês ficam surpresos demais com algo que era óbvio. Ele não presta. Sinceramente... — Balanço a cabeça.

— Você só tá calma, porque descontou sua raiva desse jeito. — Ele aponta pra minha mão. — Já disse para não fazer isso, precisa da sua mão inteira para os jogos. Além de ser algo irracional.

— Eu tenho um saco de areia em casa, não foi na parede. Já superei isso. — Puxo minha mão. — Sobre o ninho de rato ali, esqueça. Obrigada por me ajudar, mas não precisa disso.

Tentei aliviar a tensão dele ao piscar e sorrir, mas sua expressão não ficou melhor. Todoroki se levanta e vai para o seu lugar, ao mesmo tempo que o sinal toca. Minha cabeça não conseguia focar em nada da aula, fiquei apenas rabiscando o caderno com o lápis, sempre tendo em mente algum plano maléfico para colocar em prática. Primeiro, iria precisar saber qual era o horário que as líderes de torcida treinavam hoje. Senti meus lábios sorrirem quando a ideia, finalmente, se concretizou na minha mente.

𝐛𝐫𝐢𝐧𝐜𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐜𝐨𝐦 𝐟𝐨𝐠𝐨 • katsuki bakugouOnde histórias criam vida. Descubra agora