Sete ~hot

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Quando retomo a consciência, sinto um extremo desconforto na minha cabeça

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Quando retomo a consciência, sinto um extremo desconforto na minha cabeça. Ela lateja continuamente, enquanto meus olhos estão tão pesados, que não consigo abri-los. Ouço algumas vozes, mas parece tão distante. Eu estou com sono, verdade, talvez seja isso que esteja me incomodando tanto. Tento me mexer, mas sinto um peso sobre mim.

Minha mão está pesada. Sinto ela quente e quando tento mexê-la, ela não se mexe. Parece que tem alguma coisa me prendendo. Onde eu estava mesmo? Não lembro de ter ido para casa depois da festa, nem lembro como ela terminou. Será que bebi tanto assim? Sigo tentando me mexer e ouço um gemido de dor sair pelos meus lábios.

Esse som parece que me acorda, de certa forma.

Abro os olhos lentamente. Estava escuro, meus olhos puderam abrir sem que se machucassem. Percebo que não estou totalmente deitada: há travesseiros nas minhas costas e cabeça, elevando-a. Olhando para minha mão, vejo que há alguém debruçado sobre a cama, onde minha mão está. Então isso era o peso. Forçando um pouco a visão, vejo um cabelo vermelho e branco.

— Shouto? — Falo baixinho.

O rapaz ergue a cabeça rapidamente, olhando-me. Seu sorriso se abre assim que percebe que sou eu, acordada. Ele levanta da cadeira e chega até mais perto, sentando na cama ao meu lado. Todoroki se inclina para beijar o topo da minha cabeça e depois repousar sua testa na minha.

— Caralho, que susto você me deu.

— Onde eu 'tô?

— No hospital. — Ele se afasta um pouco, liga a luz do abajur e volta a me olhar. — Trouxemos você assim que desmaiou. Seu machucado abriu de novo e você teve uma concussão. Sinceramente, não sei como não teve esse blackout antes.

Ele estava vestindo uma camisa branca fina e sua calça jeans escura. Seu rosto parecia cansado, como se tivesse ficado o tempo inteiro aqui. O que me preocupava, porém, era como ele tinha trocado a roupa, se estávamos a pouco tempo na piscina de Bakugou.

— Eu não posso estar aqui... — Tento me destapar, mas ele me segura.

— Tudo bem, seus pais foram avisados, mas a mãe do Bakugou trabalha aqui. Parece que o irmão dele é enfermeiro também, então estão mexendo uns pauzinhos. — Shouto fazia carinho no meu rosto, tentando me acalmar. — Com uma licença especial, você vai poder voltar para casa, desde que tenha cuidado constante.

— Quanto tempo eu 'tô aqui? — Resmungo, tentando levantar. Pelo menos ele me deixa sentar.

— Um dia só, hoje é sábado de noite. Como acordou, provavelmente vão refazer os exames e segunda já deve receber alta.

𝐛𝐫𝐢𝐧𝐜𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐜𝐨𝐦 𝐟𝐨𝐠𝐨 • katsuki bakugouOnde histórias criam vida. Descubra agora