Catorze: Reconciliação e Segredo revelado

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𝅄˚ NOTAS INICIAIS˚𝅄

Oi pessoal, como estão? Espero que bem!

Vocês sabem como é importante para um autor que a história seja reconhecida ou, pelo menos, que tenha um feedback dos seus leitores, né? Se puderem, por favor, mandem aqui ou onde quiserem, isso ajuda muito a ter vontade de continuar <3

~🏀✨~

words: 6.210

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Shimura

MEUS PULMÕES QUEIMAVAM pelo exercício.

Não aguentava mais ficar em casa batendo no saco de areia. Na verdade, não tinha mais nada para colocar para fora desse jeito, além das minhas mãos estarem machucadas demais para continuar com isso. Então, a corrida foi minha última opção. Já tinha caído a noite, mas eu estava chegando em casa, depois de quase duas horas correndo. Eu sentia o suor descer pelo meu pescoço, fazendo um caminho de arrepios.

Bato os pés na entrada, para evitar que levasse areia do solado para dentro de casa. O carro do meu pai já estava na garagem e, pelo que Bakugou havia me dito, os garotos viriam para jantar. Penso duas vezes antes de entrar, imaginando o que iria falar. Duvido muito que Todoroki tenha dito algo ao meu pai, então provavelmente ninguém sabia de nada ainda. Porém, tenho certeza que irão desconfiar, já que eu não estou com saco para fingir amizade, muito menos para fazer-me de louca e agir como se nada tivesse acontecido.

Ouço risadas e vozes masculinas. É, eles já estavam todos aqui.

Respiro fundo e abro a porta. Finjo demência e sigo andando e passo pela sala, onde todos estavam, para ir direto ao meu quarto. A conversa para e eu seguiria meu caminho, se não fosse pelo meu pai:

— Onde estava?

— Correndo. — Viro-me para olhá-lo. Dou um pequeno sorriso e um aceno breve com a mão para meus colegas. — Oi pessoal.

— Finalmente saiu da garagem. — Minha mãe trazia copos em uma bandeja, entregando para os convidados.

— Já ia tirar aquele troço de lá. — Meu pai balançava a cabeça. — Ela sempre ficou usando aquilo?

A pergunta tinha sido para Todoroki, que não parava de encarar-me. Eu sei disso, pois conseguia perceber pela visão periférica, embora meus olhos estivessem focados no meu pai. Vejo-o franzir o cenho, intercalando o olhar entre mim e Todoroki, tentando entender nosso silêncio. O garoto parece se recompor um pouco, para enfim respondê-lo.

— Antes era na parede. Pelo menos consegui convencê-la de comprar o saco de areia.

— Parede? — Mamãe coloca a mão na boca, chocada.

𝐛𝐫𝐢𝐧𝐜𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐜𝐨𝐦 𝐟𝐨𝐠𝐨 • katsuki bakugouOnde histórias criam vida. Descubra agora