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BAKUGOU MANTINHA seus olhos fixos em Shigaraki, ainda querendo torcer o pescoço dele. "Tão frágil", pensava o loiro, "Conseguiria calar a boca desse verme tão rápido". Seu peito ainda gritava por ação, querendo acabar com aquilo logo. Se não fosse por Todoroki, provavelmente sua cabeça quente o teria levado para a cova há minutos atrás.
Porém, Bakugou sabe que quando conseguia pensar direito, ele poderia ser muito mais cruel.
Por isso, fica analisando cada movimento do homem que acorrentou sua vida. A forma como a boca ressecada se contorce ao não gostar de alguma coisa, ou como o canto esquerdo se erguia, apenas um pouco, ao demonstrar interesse. O albino sempre erguia a mão esquerda para chamar o guarda-costas, talvez a direita fosse mais frágil ou tenha algum problema.
Ao manusear a arma ou beber, ele sempre usava a mesma mão. Bakugou afasta um pouco a cadeira da mesa para tentar encarar os pés de Shigaraki. Enquanto uma parecia estar sempre jogada, a outra estava bem apoiada no chão. Coincidentemente ou não, a esquerda mexia mais.
"Talvez seu lado esquerdo seja o dominante", Katsuki pondera, erguendo os olhos para a sala. Seria difícil fazer alguma coisa nela, então ele precisava de uma brecha. Uma única oportunidade. Além disso, precisava garantir que os dois rapazes que o acompanhavam conseguissem fugir sem problemas, já que o loiro provavelmente não sairia tão fácil.
— Licença, preciso tirar a água do joelho.
Shigaraki se levanta da cadeira e anda, balançando a mão de forma impaciente para o seu guarda-costas. O homem corpulento apenas para no seu lugar, confuso por ser dispensado. Bakugou aperta os dedos das mãos, tentando conter o próprio corpo. Seus olhos vermelhos observavam a dificuldade que o albino tinha em manejar o próprio peso durante os passos e se questionou o porquê de não perceber isso antes.
O filho da puta realmente aparentava ser frágil.
— Não decidam nada sem mim! — Shigaraki diz com uma risadinha, mas os olhos afiados demonstravam a frieza de um lunático.
Bakugou retira o telefone do bolso, verificando o horário e as notificações. Ao perceber que havia mensagens de Sayori, o loiro desbloqueia o celular para lê-las. Ela parecia preocupada e pedia desculpas se pareceu estar brava. Aquilo fez um sorriso de canto aparecer nos lábios dele, que apenas respondeu dizendo que a amava mais que tudo, pedindo desculpas no final.
Mas sem dizer, exatamente, o porquê.
— Vou aproveitar para me aliviar, também. — Diz, levantando-se da cadeira.
Keigo tenta pará-lo, mas Bakugou sai mais rápido do que esperava. Ele atravessa a porta e anda pelos corredores até o banheiro mais próximo. Evitava esbarrar em alguém ou chamar a atenção dos seguranças, mas notou que não havia ninguém onde, teoricamente, Shigaraki deveria estar. Mesmo sentindo que aquilo não era um bom sinal, adentrou o banheiro masculino, encontrando albino lavando as mãos calmamente.
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𝐛𝐫𝐢𝐧𝐜𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐜𝐨𝐦 𝐟𝐨𝐠𝐨 • katsuki bakugou
Fanfiction『 boku no hero academia || +18 fanfic 』Sayori Shimura se diverte na festa de despedida das férias com seus amigos, até demais. Com as aulas do último ano do ensino médio começando no outro dia, além da ressaca gigante, Shimura terá que aprender a li...