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— TIA REI, poderia falar com a minha mãe? Ela não acredita que estou aqui.
Passo o telefone para ela, que estava rindo ao atender. As duas começam a conversar e ficam assim por um tempo. Devem estar botando o papo em dia, penso eu.
— Como andam os jogos?
Tio Enji estava ajudando a organizar a mesa comigo, enquanto Shouto trazia as panelas e tábuas. Dou de ombros e suspiro.
— Estou sem treinar há uma semana, provavelmente farão corpo mole quando eu voltar.
— Eles se aproveitam quando não há um pulso firme, mesmo. — Ele termina de colocar os talheres. — Pretende ir para o Nacional esse ano?
— Sempre sonho alto. — Sorrio, fazendo-o sorrir também.
— Boa, e você, Shouto?
— Provavelmente chegaremos. O time está mais forte que nunca agora
Isso era verdade. A chegada de Bakugou, que jogava as nacionais todos os anos, mudou muito o modo de jogo deles. Acredito fielmente que teremos ao menos dois times no nacional, mas tenho certeza de pelo menos um: o time de basquete dos garotos. Enji dá um tapinha nas costas do filho.
— Eles têm um ótimo capitão.
A relação dos dois sempre foi um tanto áspera, mas nos últimos tempos, logo antes de eu sair daqui, o tio Enji parecia tentar resgatar algo com a família. Estava menos explosivo, menos brigão e muito mais presente. Essa ação mostrava-me que ele seguia fazendo isso, mesmo que Shouto não aparentasse estar muito confortável.
— Você precisar ir vê-lo jogar, tio Enji. O Shouto é incrível.
Pude ver um sorriso brotar nos lábios dele, enquanto Enji arqueava as sobrancelhas para mim. Ele diz algo como "só me dizer o dia e a hora" enquanto saia, provavelmente dando um pulo em seu escritório para fazer alguma coisa. Quando olho para o Shouto novamente, ele estava me olhando, mas desvia o olhar rapidamente. Droga, o que eu vou fazer agora?
Se eu não fosse tão burra, a confissão não teria sido tão... ativa. Poderiam ter sido apenas palavras, as quais provavelmente eu daria um jeito. Porém, com o nosso quase beijo, não tenho mais certeza de como irei ficar perto dele. Estou me sentindo suja, pois parece que eu estou traindo o garoto que eu nem mesmo sou namorada. Zeus, o que eu faço?
O sinal da campainha me faz pular e, automaticamente, vou até a porta. Adorava fingir ser a empregada deles, causava muito alvoroço na época. Agora, estou fugindo de ficar sozinha com o meu melhor amigo. Quando chego na porta, onde há uma tela com a imagem da câmera no portão, me surpreendo.
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𝐛𝐫𝐢𝐧𝐜𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐜𝐨𝐦 𝐟𝐨𝐠𝐨 • katsuki bakugou
Fanfiction『 boku no hero academia || +18 fanfic 』Sayori Shimura se diverte na festa de despedida das férias com seus amigos, até demais. Com as aulas do último ano do ensino médio começando no outro dia, além da ressaca gigante, Shimura terá que aprender a li...