Quarenta e Cinco: Por favor, fique bem

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ENCARO A TELA do celular, relendo as últimas mensagens que troquei com o Katsuki

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ENCARO A TELA do celular, relendo as últimas mensagens que troquei com o Katsuki.

O silêncio encobria todos os cômodos e, para alguém nervoso, isso era uma oficina do Diabo. Levanto da cama e saio do quarto, tomando cuidado para não acordar as garotas. Visto um cardigã leve e me enrosco nele, caminhando até o jardim traseiro para sentar no quiosque.

Não consigo dormir, muito menos consigo parar os pensamentos intrusivos.

Solto um longo suspiro e encaro a lua, observando seu brilho majestoso naquele céu escurecido. Queria ser mais positiva e relaxar, mas é muito difícil fazer isso sabendo que o seu namorado foi encarar pessoas realmente perigosas.

Shouto e Hawks não me atendem. Tenho medo de atrapalhar algo, mas a vozinha na minha mente insiste até que eu tome coragem para ligar novamente, dessa vez para Chisaki. É muito arriscado, mas faço mesmo assim. Antes de cair na caixa de mensagens, uma voz grave e forte atende, tendo um tom sarcástico ao falar.

 Alô.

— Cadê o Chisaki? — Pergunto, cravando minhas unhas na palma da minha mão.

Você 'tá ligando 'pra alguém sob custódia da polícia, sabia? — A risada transbordava ironia — Mais alguns segundos e estaremos aí.

Ao mesmo tempo que um alívio percorreu o meu corpo, por saber que a polícia havia chego e, talvez, os meninos tenham conseguido completar a missão, uma outra onda de ansiedade me atinge.

— Chisaki 'tava gravando a reunião para usarmos como prova contra a Liga. — Engulo em seco — 'Tá todo mundo bem?

Quem é você? — Escuto os passos dele, provavelmente das botinas contra o piso amadeirado de algum lugar — Eu realmente estou rastreando você.

— Não me importo, eu quero saber como eles estão... — Levanto e cruzo os braços, apertando meu peito o máximo que posso — Chisaki queria acabar com a Liga e resolveu me ajudar, pois eles 'tavam torturando uma garota. — Se for realmente a polícia, preciso limpar a barra do cara que arriscou a vida para me ajudar e para livrar a Toga — Há mais três pessoas que eu preciso saber como estão, eu...

Garota, respira. — O próprio policial respira fundo — Sou o Coronel Kudou, do Jieitai. Acabamos de prender algumas pessoas na operação mais recente do meu esquadrão. — Ele para um tempo, enquanto outra voz fala com Kudou. Não consigo entender as palavras, mas ele retoma a fala com uma voz mais branda — Qual o seu nome?  Acabei de descobrir que você 'tá aqui em Tóquio.

— Sayori Shimura. — Mordo meu lábio — Sim, 'tô em Tóquio. 

Não gosto da forma como Kudou resmunga no telefone. O homem demora mais um tempo para voltar a falar, deixando-me ainda mais nervosa. Fico batendo meu pé, impaciente, querendo gritar para que respondesse minhas perguntas logo. 

𝐛𝐫𝐢𝐧𝐜𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐜𝐨𝐦 𝐟𝐨𝐠𝐨 • katsuki bakugouOnde histórias criam vida. Descubra agora