𝐛𝐫𝐢𝐧𝐜𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐜𝐨𝐦 𝐟𝐨𝐠𝐨 • katsuki bakugou

Vinte e Cinco

NOTAS INICIAIS

Oi pessoal, como estão? Queria agradecer a vocês por interagirem com a fic. Muito obrigada por comentarem e darem a estrelinha, isso ajuda muito a continuar postando, pois é assim que sabemos que a fic está sendo lida! 

Se você ainda não deu estrelinha e gosta da fic ~poxa, está lendo até aqui, seria masoquismo se não, certo?~, por favor, dê esse biscoitinho para a autora <3

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Residência dos Todoroki, Hawks

Ajeito a mochila sobre meu ombro, enquanto tento não derrubar a sacola dos meus braços. Tranco o carro com um pouco de dificuldade e ando para frente do portão, sendo atendido pela Sra. Todoroki. Ela recepciona-me com um sorriso tímido, principalmente quando largo as coisas para beijar as costas da sua mão.

– Boa tarde, que bom podê-la ver disposta hoje, Sra. Todoroki.

– Você é muito gentil, Keigo. – Ela dá alguns tapinhas em meu ombro. – Ainda não sei como é amigo do meu filho.

Retribuo o seu sorriso e sigo meu caminho para o segundo andar. Nem eu sei como Dabi e eu nos tornamos amigos a este ponto. Acredito que nossos ideais acabaram se cruzando em algum momento, fazendo-nos parar com as faíscas e a fim de socializar devidamente. Inicialmente, era um inferno lidar com o platinado irritado, pois não importava a forma como eu tentava aproximação, ele sempre rechaçava. Por não ter sangue de barata, acabava por falar asneiras fortes o bastante para que não olhássemos na cara um do outro por longos períodos.

Até nisso as apostas ajudaram. Foi por esse motivo que mudamos o tom e hoje, meu irmão está sendo protegido na casa da família daquele gótico. Será temporário, até porque não acredito que Kaa-chan suportará viver aqui por mais alguns dias. Isso é importante para a recuperação dele e, também, para evitar que nossa mãe acabe descobrindo mais que o necessário. Ouço várias vozes masculinas vindo de um dos quarto, aquele frente ao que meu irmão ficava. Ignoro-as, tratando de lidar apenas com o meu caçula, mas o mesmo não se encontrava ali.

– Passa o controle, idiota!

Franzo a testa e olho por sobre o ombro, para a porta de onde saíra a voz. O que diabos aquele garoto tá fazendo no quarto do irmão de Dabi? Porque tem mais gente aqui, afinal? Bato três vezes na porta de madeira, sendo recepcionado por um garoto de cabelos vermelhos arrepiados. Não o conheço imediatamente, mas aos poucos a lembrança do time de basquete de Kaa-chan surge em minha memória. Olho para dentro do quarto, encontrando meu irmão sentado no chão, com um controle em mãos, enquanto há outro, esverdeado, ao seu lado.

– Quem morre, passa o controle. Isso é regra BÁ-SI-CA, Deiki. – Katsuki parecia irritado, mas muito a vontade.

– O que tá rolando aqui? – Pergunto, causando espanto nos garotos. O ruivo permanece na porta, intercalando o olhar entre mim e os meninos.

– Keigo... – Katsuki levanta-se, vindo até mim. Seu rosto já tinha desinchado consideravelmente. Pelo menos os remédios do mercado clandestino funcionavam muito bem. – Não achei que voltaria tão cedo.

– O que eles fazem aqui? – Sussurro, puxando-o para fora do quarto pela camisa. Dou um sorriso nada simpático ao ruivo, pegando a maçaneta para fechar a porta. Queria uma conversa particular – Você está nesse estado e agora resolver fazer uma festa do pijama?