Vinte e Um

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A CHUVA ERA muito forte e fazia muito barulho contra o vidro

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A CHUVA ERA muito forte e fazia muito barulho contra o vidro.

Bakugou seguia beijando meu pescoço, abraçando-me pela cintura. Estamos dentro de uma das salas de aula, vazia, enquanto o resto do pessoal está no horário de almoço. Inventei uma desculpa esfarrapada para poder sair do grupo, enquanto o loiro nem se quer falou algo — até porque, não tem mais o mesmo contato conosco.

Sinto meus lábios curvarem-se em um sorriso com as carícias incessantes dele. Combinamos que a escola seria um local seguro para, pelo menos, nos encontrarmos a sós. Ir até a casa dele estava fora de cogitação e algo público também. Era estranho agir assim. Um segredinho adolescente que fazia meu estômago se agitar toda vez que cruzamos olhares. A expectativa de nos ver, de fazer algo que aguardamos tanto. Às vezes pergunto-me até quando isso vai e se iremos fazer algo além disso.

— Você está tensa.

— Desculpa, estou pensando demais. — Digo olhando-o nos olhos. Fico de pé entre as pernas dele, enquanto Bakugou fica apoiado na mesa do professor, segurando minha cintura — Você luta hoje, não?

— Sim. — Ele suspira, fazendo uma careta enojada — Preciso perder.

— E aí as coisas se resolvem?

— Não sei. Espero que sim — Bakugou aproxima seu rosto do meu, beijando meus lábios — Pelo menos não ficaria tão preocupado com você.

— Não deixe eles te baterem muito. — Quando percebo que ele sorri, completo — Vai ficar muito machucado assim, como vai arranjar desculpas?

— Não estou no time para dever explicação para alguém.

— E a sua mãe?

Bakugou revira os olhos e começa a encarar a chuva. Depois que nos acertamos, Mitsuki nos chamou para tomarmos um café. Foi um tanto engraçado, tendo em vista que nós dois estávamos pelados e molhados do banho. A todo momento ela citava algo sobre "colocar o loiro nos eixos", fazendo-me rir e provoca-lo com isso.

— Ela vai estar de plantão, depois é só ficar quieto no quarto ou fingir que não estou em casa.

— Você não pode continuar lutando e apanhando... — Seguro seu rosto com as mãos, fazendo-o olhar para mim — ... Essa coisa toda tem que terminar, vai ter sido dinheiro o suficiente, né?

— Eu não sei, Sayori. Questionei Keigo sobre, mas ele também está de mãos atadas.

— Se apanhar demais, vou bater ainda mais em você.

Hmm, 'tá bem.

O sorriso dele aumenta, assim como seu aperto em minha cintura. Beijamo-nos novamente, ao som da chuva e trovões que, mesmo incomodando meus ouvidos, não passavam de "pequenos" sons quando estava com ele. Puxo seus fios loiros e mordo o seu lábio, sentindo as mãos dele descerem pela minha bunda. Somos interrompidos pela sirene da escola, indicando o término do horário de almoço.

𝐛𝐫𝐢𝐧𝐜𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐜𝐨𝐦 𝐟𝐨𝐠𝐨 • katsuki bakugouOnde histórias criam vida. Descubra agora