Doze: Provocações, um favor e um mal-entendido

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𝅄˚ NOTAS INICIAIS˚𝅄

Aproveitem a leitura, amores. Passando aqui apenas para avisá-los que o conteúdo em itálico e entre aspas é uma lembrança no meio do capítulo. Após isso, segue a cronologia normal.

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words: 4.326

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BAKUGOU CHEGA NA nossa mesa de almoço, apoiando-se em mim para sentar-se ao meu lado

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BAKUGOU CHEGA NA nossa mesa de almoço, apoiando-se em mim para sentar-se ao meu lado. Sua mão escorrega calculadamente pelas minhas costas, até chegar a minha cintura, onde ele retira a mão. Sua expressão era vazia, tentando fazer parecer que aquilo tudo não passava de um acaso ou um simples apoio. Porém, sabendo do nosso joguinho, sei bem o que é.

Já se passaram dois dias desde a nossa aposta. Até então, mantivemos alguns contatos básicos, conversando normalmente. Por vezes, alguns toques, como esse, acontecem. Posso dizer que essa provocação quase que passiva dele está deixando-me apreensiva, ansiosa. Não sei se esse é o objetivo dele, mas começo a perguntar-me se ele lembra do que combinamos. Eu mesma não o provoquei o suficiente, pois, como dissemos aquele dia, não queria fazê-lo na frente dos outros. Precisaria forçar o meu corpo para tal, caso quisesse tê-lo na minha mão pelo menos uma vez, embora não tivesse decidido minha recompensa.

— Com licença...

Digo, levantando-me lentamente. Apoio uma das mãos na coxa dele, apertando-o de maneira leve. Meu corpo se estica na sua frente, fazendo-o recuar um pouco, enquanto tento alcançar o sal. Posso sentir a respiração dele na minha pele e, por um momento, penso que minha ação teve um efeito contra mim também. Droga, agora senti saudade de senti-lo tão perto. Sem que eu percebesse, a mão dele chega até minha cintura, apertando-a um pouco mais abaixo, permanecendo ali.

— Cuidado, a saia vai mostrar mais do que o necessário. — Ele diz baixo, sorrindo.

Sinto meu rosto esquentar e, assim que pego o tubinho do sal, sento-me no meu lugar. Essa merda de uniforme ainda vai colocar-me em maus lençóis, pois eu sempre esqueço que ele não foi feito para garotas como eu, que esquecem a indecência que eles podem proporcionar. Antes de tirar minha mão de sobre sua coxa, ele coloca a sua acima da minha. Pude olhá-lo pelo canto do olho, com a expressão séria, fingindo que nada estava acontecendo.

Ele puxa a minha mão e a coloca mais perto de sua virilha, onde posso sentir coisas que não deveriam ser sentidas em uma mesa no meio do refeitório. Puxo minha mão rapidamente, batendo-a na mesa. O som alto assusta nossos amigos, enquanto eu balanço a mão pela dor. Ouço a risada dele, odiando que minha provocação virou contra mim. Tomo um gole do meu suco, tentando concentrar-me no assunto atual da mesa e não no fogo que subia pelas minhas pernas e rosto. Deuses, será que alguém viu?

𝐛𝐫𝐢𝐧𝐜𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐜𝐨𝐦 𝐟𝐨𝐠𝐨 • katsuki bakugouOnde histórias criam vida. Descubra agora