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EU SENTIA O CANSAÇO bater contra meus olhos, mas ainda precisava responder às perguntas.
Já se passaram alguns dias depois daquele tormento. Toya e o tio Enji vieram até Tóquio correndo depois que souberam de tudo. A ajuda dos dois tem facilitado muito o trabalho das Forças Armadas e, claro, ajudado na minha defesa.
Kudo, uma versão ruiva e mais velha do loiro, veio me buscar na casa dos Bakugou para que eu pudesse depor contra Shigaraki. Katuski ainda deveria ficar em repouso e mesmo que não goste disso, foi obrigado a ficar em casa.
— Mais alguma coisa?
Pergunto novamente, enquanto respiro fundo. Kudo está de braços cruzados, apoiado na parede e de frente para mim. Minha cadeira é bem desconfortável, mas pelo menos as algemas da mesa não estão nos meus pulsos.
— Você poderia ser presa, sabia?
— Por defender o Chisaki? — Torço o nariz — Só estou dizendo a verdade.
— O problema é que, aparentemente, você mandou em alguns caras para transportar drogas entre cidades. — Kudou olha para mim de forma intensa — Você me contou isso.
— Foi uma forma dele me intimidar, mas reverti e o fiz gravar para mim. É aquilo que vai dar mais embasamento para as acusações contra a Liga e contra aquele antro de atrocidades do Teatro.
Ergo uma sobrancelha, mostrando firmeza. Toya me orientou minutos antes de entrar na sala de interrogação, então me sinto segura – talvez até demais – para confrontar o Coronel.
— Tá bem. — Ele suspira e passa uma mão pelo rosto, demonstrando seu próprio cansaço — Tem algum outro álibi que retire você dessa confusão?
— Mimi Kyoshi. Evitei que ela fosse morta pela Himiko Toga.
Kudo parecia não conseguir seguir meu raciocínio. Enquanto eu tentava dar motivos para aliviar a sentença de um, eu dava outros que piorava a situação.
Kudo desliga o gravador sobre a mesa, apoiando suas mãos nas quinas enquanto olhava para baixo. Ele solta um riso anasalado e passa a mão pelo cabelo revolto, da mesma forma que Katsuki costuma fazer.
— Você vai se complicar, garota.
— Ofereça um acordo para os dois. Não houve homicídio e ainda auxiliaram no seu caso. É possível ter uma sentença mais branda por colaboração, não é?
— Você quer ajudar criminosos. Como isso seria bom para você?
— Só... Uma retribuição por ajudarem a terminar esse pesadelo. — Solto um riso fraco — Eu quero que a Toga pague pelas coisas, afinal de contas, ela machucou uma amiga minha e praticamente me torturou psicologicamente. Chisaki também tem seus pecados e vai pagar por eles. — Olho para Kudo — Não 'tô pedindo para os livrar da prisão.
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𝐛𝐫𝐢𝐧𝐜𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐜𝐨𝐦 𝐟𝐨𝐠𝐨 • katsuki bakugou
Fanfic『 boku no hero academia || +18 fanfic 』Sayori Shimura se diverte na festa de despedida das férias com seus amigos, até demais. Com as aulas do último ano do ensino médio começando no outro dia, além da ressaca gigante, Shimura terá que aprender a li...