Dezesseis: Jogadas

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— Então, como foi?

Uraraka e eu viemos ao treino dos meninos nesse feriado. Aparentemente, meu pai quer intensificar os treinos para equipará-los aos times do nacional. Hayato estava tão empolgado por ser o novo treinador, que não estava descansando direito. Inclusive, estava jogando com os garotos, mostrando que não ficara tão enferrujado quanto pensávamos. Eu estava muito feliz por vê-lo com esse brilho todo, que tinha sido roubado por tantos anos pelo trabalho corporativo.

Acho que é por isso que minha mãe não brigou, nem ficou de cara com essa grande decisão.

— Foi ótimo. — Sorrio automaticamente, lembrando das horas com o loiro.

— Então agora estão juntos?

Bakugou ficou chateado por ter que vir treinar, mas segundo ele próprio, não poderia faltar um segundo dia seguido. Então, nos separamos para chegarmos em momentos distintos ao parque, embora eu tenha encontrado minha amiga no meio do caminho e, assim, fortalecer meu álibi. Ela conseguiu se manter firme até agora, sem perguntar nada sobre os ocorridos, mas eu sentia sua curiosidade emanar.

Precisei contar sobre Shouto, sobre nosso beijo e sobre nossa briga. Falei, também, sobre a decisão de ir para a casa do loiro e da tentativa falha de tentar entender o que se passa na minha cabeça. Mesmo assim, ela apenas perguntou se foi bom. Deixou que eu decidisse falar o que viesse a minha cabeça, ao invés de indagar. Adoro-a por isso, por saber exatamente o que fazer e quando. Balanço negativamente com a cabeça, fazendo-a suspirar com a resposta.

— Só sexo.

— Sério, Shimura?? — Uraraka parecia irritada — Está bom 'pra você assim?

— Por que não estaria?

— Porque eu lembro bem da garotinha apaixonada que minha amiga era, como ela se fazia de durona, mas amava ler os romances mais bestas que tinha. — Ela balança a cabeça — Por isso sempre achei que o Todoroki seria o príncipe.

— É, seria uma boa história. — Dou de ombros — Não vou dizer que não teria rolado um namoro se ficássemos antes do Bakugou aparecer. Até porque, o desgraçado beija bem para um caralho.

— Ai ai... — Uraraka ria.

— Será que é bom de cama também? — Recebo um tapa no braço, juntando-me a ela na gargalhada — Não disse que iria descobrir! Eu hein.

— Não brinque com os sentimentos dele. — Uraraka secava uma lágrima do riso — Se você e Bakugou não estão juntos, então você pode sair com o Todoroki, não é?

— Teoricamente, sim. Não vou fazer isso, porque não quero dar esperanças. Atualmente, não sinto nada além do mesmo amor infantil e amigo de antes.

𝐛𝐫𝐢𝐧𝐜𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐜𝐨𝐦 𝐟𝐨𝐠𝐨 • katsuki bakugouOnde histórias criam vida. Descubra agora