Toya, escritório de advocacia
A ponta dos dedos percorriam a pele lisa do loiro, na altura do peito. Keigo estava encaixado sob meu braço, com a cabeça pendendo próxima a minha. O peso do corpo cansado e suado dele pressionava o meu, mas aquele calor era tão bem vindo, quanto desejado. Respiro fundo mais uma vez, sentindo a fragrância masculina misturada com o nosso suor, além de todo o cheiro que o sexo proporciona. Sinto pena do sofá, que é alvo do nosso descontrole há alguns dias. Um sorriso escapa pelos meus lábios, chamando a atenção do loiro.
– O que foi? – A voz rouca continha certa graça, que era transmitida através dos olhos dourados.
– Estava pensando que vou precisar trocar o sofá, se continuarmos assim.
– Seria uma pena. – Keigo endireita a sua postura, olhando para o tecido do sofá – Porém, entendo completamente.
Ele levanta-se, mostrando-me toda a beleza que seu corpo nu possui. O loiro anda até o frigobar e pega duas garrafas de água, as quais substituíram, infelizmente, minhas cervejas. Sento-me melhor no sofá e estendo a mão, agarrando a garrafa para abri-la. Keigo permanece de pé, em frente a mim, enquanto toma sua água. Não ouso desviar o olhar e assumo aquilo como uma provocação, até porque, quem ficaria pelado na sua frente, fazendo pose e te olhando tão intensamente?
– Você sabe que elas acabaram, certo? – Ergo uma sobrancelha.
– Quem sabe eu consigo persuadi-lo melhor assim. – O sorriso dele é extenso e lindo, fazendo-o fechar um pouco dos olhos – Dizem que é difícil mentir para alguém bonito e ... com boa lábia.
– Quem diz isso? – Começo a rir.
– Eu. – Keigo dá de ombros. – Tenho uma pergunta.
Embora ele esteja de bom humor, eu sabia que aquilo não era algo sobre nós. Muito menos sobre mim e o fato dele querer conhecer mais da minha história. No fundo, eu sentia que a pergunta era algo mais sério, disfarçado com o tom calmo e divertido dele. Não consigo evitar minha carranca, ficando sério e desconfortável frente a ele. Keigo fecha a sua garrafa de água e fica jogando-a de um lado a outro, pegando-a no ar enquanto pensa. Solto um longo suspiro e passo a mão pelo meu cabelo, levantando-me para alcançar minha cueca e vesti-la.
– Faça logo. – Reclamo.
– Você já está de mau humor.
– Porque eu sei que deve ser algo ruim e, sinceramente, não estava afim de responder coisa do tipo depois de ter relaxado tanto. – Minha voz sai mais ríspida do que eu gostaria. Eu nunca consigo controlar meu humor quando algo sai do meu controle.
– Toya, vamos lá, não é o fim do mundo. Não estou procurando briga com você.
Keigo veste a sua cueca e calça, dando-me um tempo para processar aquele sentimento. O loiro geralmente fazia isso: qualquer coisa que causasse desconforto ou me irritasse, ele daria um tempo para que eu pensasse um pouco, sem pressionar ou brigar por isso. Tem dado certo e eu agradeço, pois geralmente percebo que houve uma reação exagerada da minha parte. Sento-me no braço do sofá e cruzo os braços, fazendo um sinal com a mão para que ele continue com a conversa e, desta forma, com a pergunta.
– O que a Sayori-chan disse para você naquele dia, em que estávamos treinando?
Pisco um par de vezes para ele e franzo a testa. Não tem como ele ter ouvido sobre aquilo, por isso está perguntando. Mesmo assim, ele deve ter percebido a minha reação. Ele é um ótimo observador, o que acaba sendo péssimo para mim.
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𝐛𝐫𝐢𝐧𝐜𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐜𝐨𝐦 𝐟𝐨𝐠𝐨 • katsuki bakugou
Fanfiction『 boku no hero academia || +18 fanfic 』Sayori Shimura se diverte na festa de despedida das férias com seus amigos, até demais. Com as aulas do último ano do ensino médio começando no outro dia, além da ressaca gigante, Shimura terá que aprender a li...