Capítulo 51 - Noite inesquecível

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Sherlock e Molly ainda permaneceram na casa noturna por mais uma hora. Embalados pela recém-descoberta de como dançavam bem juntos, o casal estava cada vez mais ansioso para descobrir outras habilidades em dupla.

Quando se cansou de ter uma plateia assistindo, o homem sussurrou no ouvido da namorada que estava na hora de deixarem o lugar. Completamente de acordo com a decisão, ambos recolheram seus pertences deixados na mesa e caminharam em direção ao estacionamento.

A mulher não estava embriagada, já que havia controlado a quantidade de álcool ingerida e ainda acompanhado o namorado com um copo d'água, mesmo assim, Sherlock foi quem dirigiu até a casa de Molly. Houve um pequeno momento de silêncio entre os dois assim que o carro parou próximo ao meio fio, mas logo foi quebrado pelo convite da mulher para que o homem entrasse. Era o suficiente para o casal continuar convicto que ambos desejavam a mesma coisa.

Molly e Sherlock não trocaram muitas palavras enquanto saíam do veículo e entravam na casa, pois conversar definitivamente não era o que tinham em mente. Já haviam feito isso por anos. Em cada caso investigado ou momento de descontração por conta do conforto que, com o tempo, se estabeleceu no relacionamento dos dois.

Depois de fechar a porta, Sherlock encostou Molly na parede e ali mesmo começou a beijá-la tateando algumas áreas já bem conhecidas do corpo dela, e outras que ainda não havia explorado. Quanto mais gemidos ele ouvia, mais se sentia incentivado a continuar.

Sem estar com seu usual Belstaff, o paletó dele foi a primeira peça de roupa a ser jogada no chão sobre o qual o sobretudo dela foi arremessado em seguida. Sem querer chegar ao ápice do momento no sofá da sala, Molly começou a empurrar Sherlock pela casa em direção ao quarto principal onde uma cama de casal os esperava enquanto desabotoava a camisa dele.

À medida que avançavam, mais peças de roupa ficavam espalhadas aleatoriamente pelo chão jogadas pelo casal que queria apenas se livrar delas. A única coisa que vislumbraram pelo trajeto foi Toby, adormecido sobre a cama no quarto de hóspedes, pela porta entreaberta.

Aproveitando que o gato não estaria por perto para atrapalhar, Sherlock fez uma pausa na caminhada sentando Molly sobre a mesa da cozinha e se encaixando no meio das pernas da namorada. Com ambos usando apenas as roupas íntimas, o homem conseguiu gemidos muito mais intensos do que os primeiros por conta do contato de pele com pele.

Molly cruzou as pernas ao redor da cintura de Sherlock e foi carregada até o quarto onde aterrissou com carinho sobre a cama. As mãos do homem alcançaram o fecho do sutiã e ele despiu a mulher parando alguns segundos para acariciar os seios dela.

O gesto e o olhar dele deixou Molly lisonjeada e a excitou ainda mais. Sua reação foi puxar o namorado para junto dela e colar seus lábios nos dele tentando demonstrar com o beijo o quanto estava feliz por estarem finalmente se entregando um ao outro daquela forma.

— Espera — sussurrou Sherlock se afastando um pouco antes de sair da cama deixando Molly sem entender o motivo da interrupção abrupta.

O homem correu até a sala e voltou com o pequeno objeto esquecido no bolso de seu paletó. Ele fechou a porta e acendeu a luz do abajur do lado esquerdo da cama pra que a namorada entendesse do que se tratava.

— Se você quiser — disse ele depositando o preservativo ainda na embalagem sobre a mesa de cabeceira.

Molly sorriu feliz por poder tirar aquela preocupação da cabeça. Iria até o fim, mesmo sem a oferta, mas ficava mais tranquila daquela forma. Ela acenou em positivo com a cabeça e Sherlock concordou que atenderia o desejo dela quando chegasse a hora.

O casal queria desfrutar com calma o momento de intimidade, demorando o máximo que conseguissem nas carícias preliminares, descobrindo aos poucos o que agradava cada um, antes de consumarem o ato. Não tinham motivo para pressa. A madrugada e a manhã seguinte era toda deles.

YOLO - Só se vive uma vezOnde histórias criam vida. Descubra agora