Capítulo 17

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Pov. Tay

FLASH ON - ANIVERSÁRIO 03 ANOS PHAYU

Era mais uma festa de aniversário do pequeno Venice e todos os TK's e seus amigos - incluindo Time e eu - estavam reunidos para celebrar o dia especial do pequeno. Tudo estava indo bem ate Tem chegar e começar a trocar olhares com o Time, que retribuiu na cara dura. Passei a festa toda tentando não surtar para não estragar o aniversário de Phayu, mas, logo que a festa acabou me despedi e puxei Time para irmos embora.
Time tinha bebido muito, por isso, fui dirigindo até nossa casa, que não era muito longe da casa principal. No caminho, eu questionei o porquê dele estar fazendo aquilo, já que havia me prometido que nunca mais aconteceria.

— QUE DROGA TAY! EU NÃO ESTAVA TROCANDO OLHARES COM TEM.

— TA DIZENDO QUE SOU CEGO?

— MAS QUE DROGA. TODA VIDA É ISSO, EU PISEI NA BOLA? SIM, MAS JÁ PARAMOS COM ISSO!

— E EU DEVERIA CONFIAR EM VOCÊ?

 — VOU TE MOSTRAR QUE PERTENÇO APENAS A VOCÊ.

Não entendi aquilo, mas ficamos em silêncio. Quando chegamos em casa o mesmo me tirou com força do carro e me arrastou para dentro de casa. Suas mãos me apertavam com força enquanto ele me beijava e eu estava ficando assustado.

— Time, o que está fazendo?

— Eu já te disse... Vou te mostrar o quanto sou fiel a você — o mesmo tirou suas roupas e logo veio tentar tirar minhas roupas.

— Time... não...

— Que isso, amor? Deixa eu te mostrar que sou todo seu.

— Para, esta me assustando... Time... PARE! - Por mais que eu tentasse para-lo suas mãos a todo momento tentavam tirar minhas roupas. Eu comecei a chorar e ele se enfureceu a ponto de rasgar minhas roupas.

— Cala a porra da boca!

 — NÃO... PARE... POR FAVOR... — comecei a soluçar

FLASH OFF.

— PARE! ME SOLTE... UNK... PARE..POR FAVOR!!!

— Tay... Tay... TAY, ACORDA!

Abri meus olhos e me sentei apressadamente, agarrando Porsche, que estava sentado ao meu lado.

— É só um sonho... é só um sonho — repeti para mim mesmo.

— Tay, o que acabou de acontecer?

Eu não sabia explicar direito, na verdade, mal conseguia falar. Meu coração batia tão rápido que eu tinha certeza que ia morrer bem ali.

— O que você ouviu? — perguntei baixinho, sabendo que eu sempre gritava e falava durante aquele pesadelo.

— Você estava pedindo para Time te soltar e depois começou a gritar... O que aconteceu?

Eu não queria contar aos meus amigos que vivia aquele pesadelo desde aconteceu, mas não sabia mais o que fazer para esquecer aquilo.

— *Será que se eu falar sobre isso posso finalmente esquecer?*

— Tay, nós estamos aqui — Kinn, que estava do outro lado da cama segurou minha mão e apertou.

Senti as lagrimas molharem meu rosto e passei a mão rapidamente para secar. Eu não sabia como começar, mas respirei fundo e deixei as palavras saírem meio atropeladas. Porsche me abraçou tão forte que me senti sem ar, mas não queria sair daquele abraço, então fiquei quietinho, deixando o carinho do meu amigo me acalmar.

— Eu espero que você faça algo, Kinn — Porsche falou serio.

— Não... — eu pedi — não quero que vocês tenham mais problemas por mim. Eu vou esquecer isso... já faz muito tempo. Não façam nada, por favor.

— Tay, como você pode defende-lo?

— Não estou defendendo, só não quero que o negocio de vocês seja afetado. Apenas continuem sendo meus amigos e eu vou superar isso, só de ter contado para alguém já me sinto melhor.

Kinn e Porsche trocaram olhares e eu soube que aquilo não sairia barato, mas não falei nada. Nós descemos para tomar café da manha e toda família já estava reunida, todos pareciam meio tensos, mas ninguém falou uma palavra se quer. O clima era estranho, pois geralmente a casa principal estava sempre barulhenta e cheia de movimento.

De repente a casa ficou vazia, e eu só pude encontrar Branca de Neve do jardim, brincando com Kluen.

— N'Yai... Tem algo errado? Eu posso fazer algo para ajudar?

— Olá, Phi. Sinto muito, mas eu não sei muito bem sobre o que esta acontecendo, mas parece que é na segunda casa. Dragon foi para lá e meus sogros também.

— Na segunda casa? Alguém se machucou? — Meus pensamentos voaram ate Macau.

— Não, estão todos bem. Acho... — ele olhou em volta e falou mais baixo — Acho que a pequena Sayuri desapareceu. No dia do baile, aconteceram varias coisas estranhas, e P'Vegas foi drogado... depois disso ninguém mais viu ela.

Meu coração doeu um pouco ao pensar na garotinha que cuidou tanto de mim. Nós nos tornamos muito próximos, e confesso que uma das coisas mais difíceis que fiz foi me despedir dela.

— Vegas já esta bem? — não pude deixar de perguntar, apesar da outra parte claramente me odiar.

— Sim, no dia seguinte ele fez alguns exames... as drogas não eram perigosas.

— Menos mal — mordi os lábios pensando se deveria perguntar ou não sobre Macau, afinal, ele quem tinha levado a menina para casa — e.... Sabe se...

— Macau esta bem — Yai sorriu de maneira fofa.

Não falamos mais nada depois daquilo, apenas ficamos brincando com Kluen, que parecia meio inquieto.

Macau e Tay - Especial MDBOnde histórias criam vida. Descubra agora