ESPECIAL - John & Gun

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Pov' John

Não consigo deixar de pensar em como a vida pode ser irônica as vezes

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Não consigo deixar de pensar em como a vida pode ser irônica as vezes. Antes de dizer o porque eu penso assim, vou me apresentar: Tenho mais de 30 anos (ninguém precisa saber a idade exata *risos*) isso é idade suficiente para alguém comum já esta estabilizado e casado, mas não é o meu caso.

Quanto ao meu nome, pode me chamar de John.

Trabalho com as forças especiais desde dos meus 14 anos, quando eu consegui hackear o sistema de inteligência de vários países apenas por diversão.

Obviamente fui caçado e meus pais tiveram que me esconder, para não ser preso ou morto.

Quando vi o desespero dos meus pais, invadi o sistema novamente e me entreguei de livre e espontânea pressão. Fiz um acordo, concordando em trabalhar para eles em troca da minha "liberdade".

Não queria ver meus velhinhos sofrendo.

Até meus 19 anos eu trabalhei apenas internamente, mas isso começou a ficar chato para mim...

Meus pais morreram assim que me alistei para trabalhar no campo de batalha - acho que Deus foi bonzinho com eles, não deixando eles vivos para me ver morrer - E, no dia do velório eu conheci Kamol Wongsavanischakorn, meu melhor amigo - ao lado do Wik, claro.

Foi ele quem me enviou para cuidar de Wik, ou melhor; Macau. Meu segundo melhor amigo.

— Das horas boas e das horas nem tão boas assim — ri, balançando o ombro que ainda estava em recuperação, depois de ter levado mais de quatro tiros no lugar do meu parceiro.

Macau não tinha medo algum, e não se importava com nada e com ninguém. Ele apenas entrava no campo e lutava.

Quando a mim, confesso que o tempo trabalhando internamente, com pessoas corruptas e asquerosas, me fez odiar pessoas com o caráter duvidoso, então eu sempre lutava com um 'Q a mais de raiva.

Eu realmente queria acabar com aquela laia, mas sabia que era impossível, então não me dei o trabalho, apenas evitava pessoas assim: Mentirosos, bandidos, traidores e etc.

Para minha total falta de sorte - ou não - descobri que Kamol era um mafioso poderoso algum tempo depois, pois comecei a desconfiar de certas coisas e decidi investigar a vida dele. No entanto, Kamol se tornou tão importante para mim, que eu não consegui deixa-lo, mas me ressentia de andar com alguém que se envolvia com todo tipo de gente.

E quando digo que a vida é irônica, é exatamente desse ponto que estou falando: Em como as pessoas ao meu redor tem algum traço que eu sempre jurei que nunca ia gostar...

Inclusive a pessoa qual me apaixonei...

A pessoa que estou monitorando a horas e horas.

Da tela do meu notebook posso ver, perfeitamente, o contorno do corpo esguio, e os traços suaves - mas predatórios - do rosto bonito. Os traços que me apaixonei a primeira vista, em uma foto que um dos meus subordinados enviou para mim.

Macau e Tay - Especial MDBOnde histórias criam vida. Descubra agora