ESPECIAL - John e Gun 6

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Pov' John.

O desespero beirava a loucura dentro de mim

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O desespero beirava a loucura dentro de mim. Não tinha nenhuma noticia de Gun e, a chuva piorava tudo, pois meus subordinadas não podiam ir muito longe embaixo daquela tempestade. 

Busquei em todos os hotéis e casas noturnas possíveis, mas não tive nem mesmo uma pista. Sentia meu coração afundar, como se algo me dissesse que ele precisava de mim. Fui para as ruas sozinho, mostrando suas fotos para todas as pessoas que encontrava no caminho.

Rodei os hospitais e os bares, ate mesmo as rodoviárias e aeroportos. NADA. A única coisa que me mantinha em pé era o fato de ainda não ter recebido nenhum corpo como o dele no IML ou ouvir a noticia de sua morte. 

Jurei para mim mesmo que ia encontra-lo, nem que para isso eu tivesse que vender minha alma para o próprio diabo. O diabo não era ninguém menos que Vegas. Depois de muito pensar, interroguei todos da família, usando a desculpa que fazia parte das investigações sobre Tiw.

Infelizmente, a família tinha certa razão em odiar os Phanish.

— Quando foi a ultima vez que você viu Gun Phanish? — perguntei ao casal (Vegas e Pete) 

Os olhos do mais velho brilharam, indicando que ele tinha algo. O mesmo brincou de gato e rato comigo, ate Tay aparecer na sala.

— A ultima vez faz alguns dias — Tay falou a data e hora aproximada.

— E depois disso algum de vocês viu ou teve contato com ele?

Vegas se encostou na cadeira, olhando para Tay com uma ameaça velada, para que o mais novo ficasse quieto.

— Eu posso ter visto — Vegas se virou para mim — Ou não... depende da sua resposta, e eu não mentiria se fosse você: Você vai tirar ele da minha vista?

Analisei a postura da pessoa que eu conhecia superficialmente, apesar de ter um pouco de contato quando ainda éramos adolescentes e ele ser melhor amigo do MEU melhor amigo!

Eu sabia que ele ainda culpava Gun pelo estado de Macau e, de certa forma eu até podia entende-lo, mas não deixaria que ele fizesse mal para meu garoto.

— Onde ele está? — perguntei com a voz calma, mas indicando que eu concordava, e que não estava afim de jogos.

— Sinta-se à vontade para contar — Vegas falou olhando para Tay e se levantou, indo para fora da sala, levando Pete com ele.

— Tay?

O menor olhou para mim, um pouco aéreo.

— Você não vai prende-lo... Vai?

— Não — respondi sinceramente — quero apenas saber se ele está bem.

— Por que cuida tão bem dele, mas de repente deixou ele fugir?

Macau e Tay - Especial MDBOnde histórias criam vida. Descubra agora